Foto: Ilustração / Fonte: Gov. SP

Da Redação

Seguem presos quatro policiais militares vinculados ao Comando do Policiamento do Interior (CPI-5) de São José do Rio Preto, acusados de integrarem um 'grupo de extermínio' na cidade e de participarem em esquema de exploração de agiotagem, com uso de viaturas e equipamentos da Polícia Militar (PM).

Além desses, outros dois também são investigados pela Corregedoria da PM, acusados de seis homicídios e outros crimes que teriam motivação em cobranças de dívidas por parte de agiotas (dois homens e uma mulher).

As investigações tiveram início em abril passado com base em depoimentos convergentes de testemunhas protegidas.

A apuração inicial era para investigar suposto crime de 'organização de grupo para a prática de violência' previsto no Código Penal Militar, que prevê pena de até oito anos de reclusão. Agora, com as novas descobertas, o operação se ampliou, assim como as imputações criminais e as possibilidades de apenações.

Um dos quatro policiais presos é um sargento que nas eleições municipais passada concorreu ao cargo de vereador pelo Podemos obtendo 728 votos e foi eleito como suplente.