Minutinho: Felicidade: viagem ou destino?
Por: Maíra Suman
Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver. Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga... Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 quilos; até que você ganhe 5 quilos; até que você tenha tido filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra.
E decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo, afinal, a felicidade é uma viagem, não um destino.
Crônica: O vendedor de balões
Por Autoria desconhecida
Era uma vez um velho homem que dedicava a vida de aposentado a vender balões. Certo dia ele estava numa quermesse e, perto dele, observando tudo deslumbrado, havia um menino negro. Evidentemente que o ancião era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul; minutos depois um amarelo e finalmente um belo e grande balão branco. Todos foram subindo até sumirem nas nuvens, se perdendo de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas. Porém uma coisa o aborrecia: - o homem não soltava nenhum balão preto. Então, tomou coragem e aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Tio! Se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares, disse:
- Não é a cor filho. É o que está dentro dele que o faz subir.
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