NA BRONCA
Motoristas organizam manifesto contra o alto preço do combustível
Motoristas organizam manifesto contra o alto preço do combustível
Ideia de “buzinaço” ganhou força nos últimos dias nas redes sociais e já teve resultados significantes; alguns postos reduziram os preços, porém, os motoristas fernandopolenses querem mais
Ideia de “buzinaço” ganhou força nos últimos dias nas redes sociais e já teve resultados significantes; alguns postos reduziram os preços, porém, os motoristas fernandopolenses querem mais
Por Breno Guarnieri
Arte que está sendo utilizada, nas redes sociais, para divulgar o “buzinaço”
Um grupo de motoristas organiza um manifesto contra os preços dos combustíveis nos postos de Fernandópolis. A ação está programada para ser realizada na próxima quarta-feira, dia 14, às 18h.
Segundo apurou a Reportagem, a expectativa é de que aproximadamente 50 veículos participem de uma carreata, que está planejada para sair da Praça da Matriz, percorrer a Rua São Paulo, região central do município, e ir até o final da Avenida Líbero de Almeida Silvares, no Bairro Coester, zona leste de Fernandópolis. “Será um ‘buzinaço’ contra o abuso nos preços dos combustíveis no município. Não dá mais pra ficar calado. É muita roubalheira”, comenta o eletricista Paulo Monteiro, de 28 anos, que também participa da divulgação da referida carreata.
“A intenção não é prejudicar ninguém e sim chamar a atenção da população e, principalmente, dos empresários (donos de postos), que é possível ter um preço justo na cidade em relação à gasolina e ao álcool. É um absurdo Fernandópolis ter o combustível mais caro da região”, acrescenta.
PRIMEIRAS CONSEQUÊNCIAS
As primeiras consequências da “revolta” dos motoristas fernandopolenses puderam ser sentidas durante a última semana. O movimento, que começou nas redes sociais, já surtiu efeito. Alguns postos sentiram-se “obrigados” a reduzir os preços dos combustíveis após um empresário, dono de um posto, situado na Avenida Líbero de Almeida Silvares, no Coester, atender as reivindicações dos motoristas e reduzir os preços da gasolina e álcool.
Em dois dias, o referido estabelecimento chegou a comercializar a gasolina aditivada Grid a R$ 3,49 e o álcool a R$ 1,99. Outros dois estabelecimentos reduziram os preços. Filas se formaram próximo às bombas durante os dois dias de “preço mais baixo”. Antes, em alguns postos, o valor do álcool, por exemplo, estava R$ 2,54. “Ainda está caro. Queremos uma maior conscientização. Por isso, vamos realizar o manifesto para que coloquem preços justos e não aumentem posteriormente. Fernandópolis não precisa de ‘cartel’”, finalizou Paulo.
