Por Breno Guarnieri
13º salário neste ano, como em todos os anos, deverá ser usado para quitar contas e prestações. “Quitar dívidas e entrar em 2018 sem compromissos financeiros, com certeza, trará tranquilidade para o consumidor”, destaca o economista Marcos Almeida.
Entretanto, para ele, pagar dívida com o 13º salário é um tanto quanto preocupante, pois pode-se estar mascarando um problema financeiro que não está sendo resolvido com o próprio salário. “O consumidor tem que respeitar seu padrão de vida e reduzir gastos. Dinheiro extra tem que ser usado para a realização de sonhos e investimentos, não para compromissos assumidos no passado”, aponta.
ANTECIPAR O 13º
Ainda segundo Almeida, antecipar o valor do 13º salário nunca é um bom negócio. “Há quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo. Quando se chega a esse ponto é porque o uso do dinheiro fugiu do controle. E muita gente só percebe isso, depois que já gastou. Para ter o dinheiro como um aliado, os gastos precisam ser planejados”, ressalta.
ORGANIZAR FINANÇAS
O 13º salário também pode ser direcionado às despesas extras de fim de ano como festas, presentes e viagens de férias, ou de início de ano com as contas de IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. “Se não possuir uma reserva, crie imediatamente para os gastos de fim e início de ano, pois, a falta de planejamento para estes são grandes causadores de dívidas no ano seguinte", afirma.
Quem se programa financeiramente gasta menos e, portanto, pode comprar mais. O ideal é separar os valores estimados para as despesas de início de ano e com o que sobrar montar o plano de viagens ou de compra, sendo que podemos parcelar passeios e estadias, bem como os presentes que desejamos dar a nós mesmos, à família e aos amigos.
POUPAR PARA O FUTURO
“Para quem escolhe poupar o dinheiro recebido com o 13º salário no final do ano, investir em poupança e fundo de ações continua sendo uma boa opção de negócios, principalmente para o consumidor que deseja realizar um sonho em médio ou longo prazo, ou garantir um futuro mais estável, adquirindo um imóvel para alugar ou uma previdência que garantam renda adicional a do INSS”, finaliza Almeida.
“Para quem escolhe poupar o dinheiro recebido com o 13º, investir em poupança continua sendo uma boa opção”, destaca Marcos Almeida