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FMI reduz previsão de crescimento para a América Latina

FMI reduz previsão de crescimento para a América Latina

Publicada há 6 anos

Da Redação




O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou nesta segunda-feira, 23, a projeção de crescimento deste ano para a América Latina. A expectativa da entidade é que a região deve crescer 1,6%, abaixo dos 2% previstos em abril.


A projeção para o ano que vem também está ligeiramente mais fraca. Em abril, a expectativa para o o Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2019 era de crescimento de 2,8%, mas agora foi revisada para alta de 2,6%.


“Enquanto o crescimento está acelerando em alguns países, a recuperação se tornou mais difícil para algumas das maiores economias (da região), porque as pressões de mercado em nível global foram amplificadas pelas vulnerabilidades específicas de cada país”, ponderou o fundo no relatório.


O Fundo ponderou, no entanto, que, apesar do crescimento mais fraco, a atividade econômica da região segue se recuperando e que o investimento está ganhando força. No ano passado, a América Latina cresceu 1,3%, depois de recuar 0,6% em 2016.


Desempenho dos países

Com relação ao desempenho da economia brasileira, o FMI já haviareduzido a projeção de crescimento deste ano para 1,8% diante das condições globais financeiras mais apertadas e pelos efeitos da greve dos caminhoneiros. A previsão anterior era de alta de 2,3%.


O Fundo também alertou que a incerteza com o quadro eleitoral pode prejudicar ainda mais o cenário de crescimento econômico.


Para a Argentina, o FMI prevê crescimento de apenas 0,4% neste ano e uma gradual recuperação ao longo de 2019 e 2020. Em junho, o governo argentino e o Fundo fecharam um acordo de US$ 50 bilhões num quadro de forte desvalorização do peso e aumento da taxa de juros.


A Venezuela deverá ter o pior desempenho da região este ano. O FMI estima que o PIB do país deve recuar 18%. Se a projeção for confirmada, será o terceiro ano seguido que a queda da atividade econômica do país supera os dois dígitos.

A economia venezuelana sofre com uma forte queda da produção de petróleo e de vários desequilíbrios macroeconômicos.


No outro extremo, o melhor desempenho econômico será observado no Chile. O país deve crescer 3,8% neste ano com a melhora da confiança de empresários e consumidores.

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