Premidos por movimentos populares que ameaçam até promover uma Ação Popular contra o que classificam de aumento abusivo do IPTU, vereadores de Fernandópolis se reuniram com o prefeito André Pessuto (DEM), para tratar sobre o aumento do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano em Fernandópolis.
Na realidade, o aumento "abusivo" incidiu sobre a Taxa de Lixo e não sobre o IPTU.
Na reunião os edis se mostraram contrários ao aumento que em alguns casos ultrapassou os 100%, e foram informados pelo prefeito e sua assessoria que o aumento se deu devido a apontamentos do TCE-SP.
“Não concordamos com este aumento abusivo na taxa de lixo, que foi o que acabou elevando tanto a cobrança do IPTU deste ano. Fomos pegos de surpresa assim como a população, pois não sabíamos do decreto assinado em novembro pelo prefeito elevando o valor da taxa de lixo de R$ 1,29 m² em 2018 para 2,48 m², pois nenhum projeto foi enviado à Câmara, e sim toda a decisão partiu do Executivo”, explicou o presidente da Câmara Ademir de Almeida.
Durante a reunião com os vereadores o prefeito André Pessuto, deixou claro que não voltará atrás em relação aos valores cobrados. Os vereadores chegaram a solicitar do prefeito uma revisão nos valores da taxa de lixo, porém sem sucesso.
Após a reunião com Pessuto o presidente da Câmara Ademir de Almeida, convocou uma reunião com os vereadores, onde estiveram presentes 12 deles, estando ausente somente o vereador Antonio Finotto, por não se encontrar na cidade.
Durante a reunião ficou decidido que os vereadores estão a disposição da população para tentar amenizar o problema. “Estamos aqui solidários à população, pois também estamos indignados com tamanho aumento no valor final do IPTU, sabemos que o grande vilão foi o decreto que estipulou em R$ 2,48 m² para a taxa de lixo, e isto não tem nada a ver com a Câmara, mas mesmo assim estamos tentando alguma solução para o problema, em um primeiro momento o prefeito se mostrou irredutível na revisão, mas vamos continuar insistindo em favor da redução em prol a população”, finalizou Ademir de Almeida.