FEIRA

Câmara abre CEI para apurar supostas irregularidades da Prefeitura

Câmara abre CEI para apurar supostas irregularidades da Prefeitura

Vereadores questionam sobre o destino do dinheiro arrecadado com a realização da Feira da Madrugada; prefeito alega que não tinha conhecimento do evento

Vereadores questionam sobre o destino do dinheiro arrecadado com a realização da Feira da Madrugada; prefeito alega que não tinha conhecimento do evento

Publicada há 6 anos

Alex Ribeiro, prefeito de Turmalina


Breno Guarnieri 

A Câmara Municipal de Turmalina, município localizado a 58 quilômetros de Fernandópolis, criou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar possíveis irregularidades na realização da Feira da Madrugada, ocorrida em outubro do ano passado, na quadra da escola municipal Carmita Moreira de Aguiar Pavarini.

Segundo apurou a reportagem de O Extra.net, por meio de um requerimento, a vereadora Selma Marta Pinheiro, presidente da Câmara Municipal, questionou para qual setor do município o dinheiro arrecadado com o evento foi destinado e qual o benefício que o montante trouxe à população de Turmalina. Três vereadores participam da referida Comissão Especial de Inquérito.

NÃO ESTAVA NA CIDADE 

Procurado, o prefeito de Turmalina, Alex Ribeiro (MDB), salientou estar despreocupado em relação à atitude dos vereadores e apenas afirmou à reportagem que respondeu o requerimento da vereadora Selma alegando que não tinha conhecimento da realização da Feira da Madrugada. “Realmente eu não tinha conhecimento do evento. Não estava na cidade no dia”, resumiu Alex Ribeiro.

OUTRA VERSÃO 

Ainda de acordo com informações apuradas pela reportagem, seis testemunhas, já ouvidas na Câmara Municipal pelos membros da CEI. Elas alegam que o prefeito tinha conhecimento do evento. As oitivas de testemunhas são abertas ao público e divulgadas em comunicados emitidos pelo Legislativo.

PROCEDIMENTO

Uma vez concluso os trabalhos desta Comissão, será apresentado um Relatório Final, o qual poderá propender pela isenção do ato de Alex Ribeiro ou por culpá-lo. Na primeira hipótese, haverá o arquivamento das peças investigatórias. Na segunda, além de encaminhamento dos autos legislativos para o Ministério Público Estadual, os vereadores podem apresentar requerimento solicitando a abertura de uma Comissão Processante, que pode, em última hipótese, levar à cassação do mandato eletivo.


Selma Pinheiro, presidente da Câmara Municipal

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