Se não fosse ator, Nicolas Prattes poderia facilmente ser um atleta campeão, tamanha a sua dedicação e paixão pelos esportes. O galã de 22 anos corre, pedala, nada, pratica jiu-jítsu, surfa, luta boxe e, por muito pouco, não fez carreira como jogador de futebol. Ele chegou a ser federado pelo Botafogo, em 2012, mas teve que abandonar os treinos no campo para se dedicar mais aos estudos. Foi nesse período que decidiu fazer teatro e logo depois virou um galã de TV. O esporte, no entanto, não ficou em segundo plano.
Na mesma proporção da sua ascensão como ator — Nicolas vai viver um importante papel em "Éramos seis", próxima novela das 6 — ele vem crescendo também como competidor de provas de triatlon e já conquistou até pódio. “Sou um viciado em adrenalina e endorfina e gosto de testar os meus limites, me conhecer”, diz.
A fase atleta de Nicolas, que pratica esporte desde pequeno, começou em 2014, quando o ator passou a disputar corridas de rua pelo Rio. Hoje ele coleciona títulos como o de 3ª lugar em corrida de 10km (com um tempo de atleta profissional, de 3:45 por km) e também em uma importante prova de triatlon, que mistura natação, ciclismo e corrida, realizada no ano passado. Nicolas também já fez maratona (42km) e biathlon (natação no mar e corrida na areia), desafio que ele repetirá neste domingo na famosa competição Rei e Rainha do Mar, na Praia de Copacabana.
“Gosto de me superar. O final de qualquer prova dessa, a gente nunca sai falando ‘nossa, foi legalzinho’. Sou competitivo comigo mesmo. Se ano passado eu fiquei em terceiro, esse ano eu quero tentar ficar em segundo. Estou sempre dando mais de mim”.
A disciplina com o esporte é a mesma que Nicolas tem para atuar. Ele conta que não tem uma rotina de treinos, mas chega a dedicar três horas por dia se exercitando, claro, quando não está gravando.
“Durante as gravações de uma novela eu não consigo treinar duas, três vezes por dia, como eu gosto, mas nesse período, entre novelas, eu gosto de autoconhecimento. Vou testando os meus limites, me conhecendo. Então, acordo e falo: hoje eu quero pedalar, ou correr, ou surfar, e aproveito ao extremo esse período. Eu digo que um ringue sem margem, quando você entra, você se afoga. Então, eu tenho margem quando não estou trabalhando, e a minha margem vai muito para o lado da disciplina esportiva”.