LUTO
Cadeirante que lutava por seus direitos é sepultada em Fernandópolis
Cadeirante que lutava por seus direitos é sepultada em Fernandópolis
Iranilda Alves enfrentava batalha diária para se locomover dentro e fora de casa
Iranilda Alves enfrentava batalha diária para se locomover dentro e fora de casa
Da Redação
Foi sepultada na manhã desta terça-feira, dia 06, no Cemitério da Consolação, em Fernandópolis, a artesã Iranilda Alves, 47 anos, vítima de um infarto, ocorrido na segunda-feira, 05.
A artesã fez uma angioplastia, recentemente, e estava de repouso sob os cuidados de sua mãe de 75 anos. Iranilda só tinha uma cadeira manual, que estava toda desgastada, devido à falta de pavimentação da rua, onde residia e isso dificultava a sua vida. Ainda moravam com Iranilda a sua filha, uma adolescente de 17 anos, e dois netos pequenos.
Luta diária
Iranilda vendia pelas ruas de Fernandópolis toalhas de mesa e banho, guardanapos e lençóis para ajudar nas finanças de casa. As despesas eram altas, mais de 10 caixas de leite por mês eram consumidas pela família, sem contar com as fraldas utilizadas por ela e que somavam mais de R$ 500,00 por mês.
A maior dificuldade de Iranilda era na hora de embarcar em ônibus. Frequentemente, ela utilizava a internet para denunciar problemas com a rampa elevatória presente nos coletivos de Fernandópolis. Após muita persistência e várias denúncias, o caso foi resolvido.
Iranilda Alves foi sepultada na manhã desta terça-feira