LEILÃO JUDICIAL
“Clube voltará a ser referência regional”, diz empresário que arrematou o Água Viva
“Clube voltará a ser referência regional”, diz empresário que arrematou o Água Viva
Luis Carlos Rodrigues salientou à reportagem que tem um projeto que visa resgatar a tradição do clube, bem como os investimentos e empregos.
Luis Carlos Rodrigues salientou à reportagem que tem um projeto que visa resgatar a tradição do clube, bem como os investimentos e empregos.
O negócio foi fechado por R$ 6.187.199,20
Por Breno Guarnieri
Na tarde de ontem, dia 28, por volta das 14h30, o empresário Luis Carlos Rodrigues, da LC Factoring de Fernandópolis, deu o maior lance no leilão judicial do Água Viva Thermas Clube e assumirá a gestão do empreendimento.
Segundo apurou a reportagem, o negócio foi fechado por R$ 6.187.199,20, ou seja, R$ 10 mil acima do lance mínimo fixado nesta segunda praça. Existiam 84 empresas e/ou pessoas físicas habilitadas para participar do referido leilão, porém, apenas duas empresas ofereceram lances.
A empresa Investcorp, com sede em São José do Rio Preto, ofereceu o lance mínimo de R$ 6,1 milhão. Pouco antes do encerramento, Luis Carlos Rodrigues ofertou R$ 10 mil a mais e “levou” o clube.
O empresário tem 24 horas para realizar o depósito para, assim, o negócio ser homologado na Justiça, sendo que posteriormente terá a posse do complexo, composto por três piscinas, lanchonete, restaurante, quadras poliesportivas e campos de futebol, toboáguas, quiosques e 15 alqueires. O hotel é composto por 39 apartamentos e 14 chalés para até 6 pessoas.
Referência regional
Em contato com a reportagem, Luis Carlos Rodrigues afirmou que elaborou um projeto de investimentos para o clube. “Eu vou resgatar a tradição do Água Viva. Minha intenção é tornar novamente o clube uma referência regional. A população fernandopolense terá muito orgulho disso”, destaca.
O leilão
O leilão do Água Viva foi aberto no dia 8 de agosto em primeira praça com o lance mínimo fixado em R$ 10.295.332,00. Como não houve proposta a empresa SP Leilões abriu a segunda praça do leilão com deságio de 40%.
O leilão foi marcado pelo juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Fernandópolis, Marcelo Bonavolonta, e refere-se aos bens da empresa Thermas do Anhanguera S/A, mantenedora do clube, que teve falência decretada há quatro anos e, desde então, se mantém aberto por meio de administração judicial.
Empresário Luis Carlos Rodrigues arrematou o Água Viva Thermas Clube