SAÚDE

Médicos paralisam parcialmente atendimento na Santa Casa

Médicos paralisam parcialmente atendimento na Santa Casa

Segundo a Santa Casa, o motivo da falta de pagamento é que a prefeitura não repassou uma verba de R$ 180 mil, que deveria ser depositada no dia 20 de setembro

Segundo a Santa Casa, o motivo da falta de pagamento é que a prefeitura não repassou uma verba de R$ 180 mil, que deveria ser depositada no dia 20 de setembro

Publicada há 5 anos

Santa Casa de Santa Fé do Sul


Da redação

Médicos plantonistas da Santa Casa entraram em greve por causa de salários atrasados em Santa Fé do Sul nesta sexta-feira, 1º. O hospital atende, além da cidade, outros cinco municípios na região.

De acordo com os médicos, os atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) está parcialmente suspenso, apenas atendimentos de urgência e emergência estão sendo feitos. Casos menos graves estão sendo encaminhados para outros hospitais.

Os médicos dizem também que cirurgias eletivas estão sendo desmarcadas, sem data para acontecer. A falta de pagamento, segundo os médicos, é referente aos plantões do mês de setembro até agora.

Segundo a Santa Casa, o motivo da falta de pagamento é que a prefeitura não repassou uma verba de R$ 180 mil, que deveria ser depositada no dia 20 de setembro.

“Se hoje chegasse uns R$ 90 mil a gente acertaria todos os plantões, mas não sei de onde vai vir. As outras prefeituras estão pagando, Ilha Solteira pagou, Rubineia disse que dia 5 está pagando, Santa Fé é o maior valor. A Santa Casa não tem dinheiro, esse dinheiro é via prefeituras”, afirma o provedor José Biscassi.

A gestão da Santa Casa é municipal desde 2014, antes era do Estado. A Santa Casa de Santa Fé atende, por mês, cerca de 350 pelo SUS.

O prefeito Ademir Maschio diz que quer devolver para o Estado. Ele disse, em uma coletiva na manhã desta sexta-feira (1º), porque não repassou o valor e que nesse ano seria difícil fazer o pagamento.

“Se a gente conseguir algum recurso, faremos o pagamento. O interesse do prefeito de maneira alguma é que os médicos paralisem o atendimento. Estamos com o departamento financeiro para ver o que podemos fazer”, diz.


Fonte: G1

últimas
as mais lidas