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Mulher atropelada por policial em saída de prainha foi arrastada por 10 metros e teve cabelos arrancados, diz marido

Mulher atropelada por policial em saída de prainha foi arrastada por 10 metros e teve cabelos arrancados, diz marido

Policial estava de folga quando o acidente aconteceu, na prainha de Pereira Barreto, no fim da tarde de domingo, 17. Vítima está internada em estado grave na Santa Casa de Araçatuba

Policial estava de folga quando o acidente aconteceu, na prainha de Pereira Barreto, no fim da tarde de domingo, 17. Vítima está internada em estado grave na Santa Casa de Araçatuba

Publicada há 5 anos

Da Redação

O marido da mulher que foi atropelada por um policial rodoviário embriagado, em Pereira Barreto, diz que a vítima foi arrastada por 10 metros e teve os cabelos arrancados pelo veículo que a atingiu de ré e em alta velocidade. O suspeito foi preso e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo, 17, no estacionamento da prainha do município. Além de Ivani Alves Pinheiro Matos, de 50 anos, que está internada em estado grave na Santa Casa de Araçatuba, o sobrinho dela também foi atingido. Contudo, ele já recebeu alta hospitalar.

De acordo com o marido da vítima, José André de Oliveira Júnior, ele e a mulher passaram o dia na prainha de água doce de Pereira Barreto acompanhados de familiares.

“Nós estávamos guardando as coisas nos carros e vimos ele passando com o carro bem próximo do local onde estávamos. Eu gritei para ele prestar atenção. O motorista andou 20 metros, freou bruscamente, engatou ré e atropelou meu sobrinho e minha mulher. O cabelo dela foi tirado no acidente e ficou jogado no asfalto. É revoltante”, afirma o funcionário público.

Segundo a polícia, o policial rodoviário estava de folga e passou o dia na prainha. Ao sair do local, ele se envolveu em uma confusão, entrou no carro, atropelou as vítimas e fugiu.

Depois de sair da prainha, o policial compareceu à delegacia, onde prestou depoimento e afirmou que foi embora porque estava sendo ameaçado. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e também o exame de sangue, mas a embriaguez foi comprovada por um médico legista.

Ainda segundo o marido da mulher, testemunhas começaram a gritar depois que os atropelamentos aconteceram porque ficaram assustadas com a situação, mas não houve discussão.

“Ele ainda jogou o carro em cima de mim na hora de ir embora. Não sei porque o motorista fez isso. Eu nem sabia que ele era policial rodoviário. Minha mulher está toda machucada no hospital. Só queria que quando ele fosse dormir, lembrasse que atropelou uma mãe de família, minha companheira”, diz José.

A Santa Casa de Araçatuba afirmou que Ivani passou por avaliação e foi descartada a suspeita de traumatismo craniano. Contudo, ela sofreu vários traumas na região do rosto.

Marido da vítima viu atropelamento acontecer em Pereira Barreto

Fonte: G1

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