SANTA CASA

Após BO lavrado por médico, situação dos insumos da hemodiálise se normaliza

Após BO lavrado por médico, situação dos insumos da hemodiálise se normaliza

Falta de materiais no setor de hemodiálise levaram médico a registrar Boletim contra a Santa Casa

Falta de materiais no setor de hemodiálise levaram médico a registrar Boletim contra a Santa Casa

Publicada há 4 anos

Por Gustavo Jesus

Depois do Boletim de Ocorrência registrado na quinta-feira, 14, e repercutido por Extra.net na segunda-feira, 18, a situação dos insumos médicos necessários para o atendimento do setor de hemodiálise do Instituto de Nefrologia da Santa Casa de Fernandópolis, se normalizou. De acordo com informações de funcionários que trabalham no local, na quarta-feira, 20, pela manhã, após uma visita da Vigilância Sanitária, a situação foi normalizada.

Entenda o caso
 O médico Evaldo Terra, que trabalha no setor de hemodiálise, lavrou na quinta-feira, um Boletim de Ocorrência contra a Santa Casa de Fernandópolis, denunciando as condições precárias do setor, apontando a falta de materiais básicos e problemas com o pagamento de horas-extras de pessoal como fatores que tem prejudicado o atendimento.

Outros funcionários, em comentários postados em redes sociais, declararam que faltava luvas, algodão e equipamentos. O médico deve ser convocado pela Polícia Civil para depor durante a semana.

Santa Casa rebate
 Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a Santa Casa deu sua versão sobre o Boletim de Ocorrência registrado pelo médico Evaldo Terra. A informação do registro da ocorrência foi divulgada em primeira mão por este portal.

De acordo com a nota, o que foi descrito no BO "não condiz com a realidade" e que o Grupo de Vigilância Sanitária (GVS) XXX, sediado em Jales, visitou o hospital na mesma data e atestou a situação normal dos materiais necessários para o atendimento. A administração da Santa Casa também lamentou a postura do profissional.

Murilo Jacob volta à carga
 Na sessão de terça-feira da Câmara Municipal, Jacob mencionou o caso de uma moradora de Macedônia, grávida de três meses, que faleceu por não receber uma medicação que, segundo o vereador, estava sendo disponibilizada apenas para pacientes da Unimed.

Outro ponto levantando pelo vereador foi sobre o salário dos gerentes do AME e do Lucy Montoro. De acordo com o vereador, em todas as unidades das duas redes no estado de São Paulo o salário dos ocupantes desses cargos é de cerca de R$ 10,5 mil, enquanto em Fernandópolis os rendimentos das duas chefias é de R$ 16,5 mil. "Isso é bastante curioso, elas devem ser profissionais acima da média, ou talvez isso ocorra porque uma é mulher do Zanqui (Fernando Zanqui, provedor da Santa Casa), e outra sobrinha do Gilmar Gimenes", pontuou Murilo.

Santa Casa foi alvo de mais denuncias do vereador Murilo Jacob

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