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Retrospectiva 2019: confira o que foi notícia no mês de julho

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Relembre as matérias mais marcantes de 2019 noticiadas por O Extra.net

Relembre as matérias mais marcantes de 2019 noticiadas por O Extra.net

Publicada há 4 anos

Fraudes em gestões passadas e dívida triplicada motivaram "Operação Assepsia" 

Ontem, dia 16, a Polícia Civil, por volta das 8h, deu início à operação Assepsia, em Fernandópolis. Agentes da Delegacia Seccional de Polícia e policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais) estiveram boa parte do dia na Santa Casa de Misericórdia, no IACor (Instituto Avançado do Coração), fruto de uma parceria entre o hospital e médicos da área cardiovascular regional, e na Unimed Cooperativa.

Os policiais permaneceram nos locais para realizar um levantamento de documentos no setor financeiro das três instituições. Na oportunidade, mandados de busca e apreensão foram efetuados. O inquérito é presidido pelo delegado Dr. Ailton Canato, que, pessoalmente, comandou a operação em questão.

Denúncia

Segundo apurou a reportagem de O Extra.net, uma denúncia do vereador Murilo Jacob levou a Polícia Civil de Fernandópolis a abrir um inquérito que culminou na operação Assepsia, na qual uma série de documentos, computadores e HDs foram apreendidos pelos policiais. “Eu encaminhei a denúncia diretamente para a Polícia Civil, pois havia solicitado para eles (Santa Casa) documentos e não fui atendido”, resumiu o vereador.

A investigação, comandada pelo delegado Dr. Airton Canato, tem 13 meses e o “próximo passo” é cruzar dados e comprovar documentos já colhidos relacionados à Santa Casa e às administrações passadas. O objetivo é esclarecer o motivo do aumento da dívida. De acordo com a polícia, até 2013 o hospital devia aproximadamente R$ 13 milhões. Nos últimos quatro anos a dívida mais que triplicou chegando em 2018 a R$ 40 milhões. 

Outro ponto é investigar possíveis fraudes durante as gestões de ex-provedores, principalmente, ações executadas em desacordo com o estatuto da instituição. A Santa Casa teve o prédio penhorado pela Justiça do Trabalho que avalia ações de ex-funcionários. O imóvel foi avaliado em R$ 31 milhões e pode até ir a leilão. 


Acidente em Fernandópolis: motoqueiro falece e garupa em estado grave 

De acordo com informações colhidas pela reportagem do Votunews, uma motocicleta CB 300 ocupada por dois rapazes transitava pela rodovia Euclides da Cunha - KM 553 , sentido  Fernandópolis/Votuporanga quando, por motivos a serem esclarecidos pela  Polícia Científica, houve a forte colisão traseira contra um caminhão Mercedes Benz, que transportava milho com placas de São José do Rio Preto. 

Em razão do violento impacto, os ocupantes da moto foram ao solo, um deles ficou gravemente ferido e o condutor teve morte instantânea. 

A Polícia Militar Rodoviária está no local, o ocupante da moto foi socorrido em estado grave. A equipe da UBA Unidade Básica de Atendimento do DER está pelo local para evitar outros acidentes. As causas serão apontadas pela Polícia Científica de Fernandópolis.


Nova fábrica da Império e reabertura do frigorífico? Um é real. O outro possível!  

Lembram-se de “furo” desta coluna, publicada em 24 de julho passado, relatando que uma nova unidade da Cervejaria Cidade Imperial, aquela do Grupo Império, juntamente com investimentos da ordem aproximada de R$ 400 milhões, com geração de até 950 empregos (computados a construção predial e funcionamento fabril) iriam para Três Lagoas-MS e não para Fernandópolis? Pois lá lastimamos que, embora a empresa fosse capitaneada por um fernandopolense - Cléber Faria -, a cidade fora preterida na escolha. E por razões óbvias, incrustadas em fundamentos empresariais irrefutáveis que o levaram à preferência pelo município sul-mato-grossense. Mas eis que nesta semana obtivemos informações que o negócio, por lá, dera uma “empacada”, gerando, novamente, especulações de que Fernandópolis entrara novamente no páreo. Apuramos e, até que há procedência, embora com parca probabilidade, disso realmente ocorrer. Aos fatos!


Dívida da Santa Casa disparou com Sandra, Flávio, Sartin e atual OSS 

As investigações decorrentes da “Operação Assepsia” ainda estão em fase embrionária, face a enorme quantidade de material apreendido e providencias policiais e judiciais ainda a serem adotadas, mas, confidencialmente, envolvidos nas apurações de primeiro escalão com quem mantivemos contatos cravam que um período administrativo será analisado minuciosamente: entre os anos de 2015 até agora. E a motivação é simples! Nesse lapso temporal, a dívida consolidada da entidade saltou de cerca de R$ 25 milhões para R$ 52 milhões. Ou seja, mais dobrou em menos de 4 anos. E a lupa policial centrará as gestões dos provedores Sandra Godoy (2015 a 2016): herdou dívidas de cerca de R$ 23 milhões e entregou com R$ 29 milhões; Flávio Ferreira (que, na qualidade  de segundo substituto estatutário, assumiu a provedoria por apenas três dias) e Edilberto Sartin (“pro tempore” entre 2016 a 2017): herdaram com os R$ 29 milhões e entregaram com R$ 40 milhões e até Fernando Zanqui, da OSS de Andradina que acresceu mais R$ 12 milhões. Índices absurdos!


Sequini, Diomar e Geraldo. Iacor e o perdão de dívidas de erros médicos

E os demais provedores investigados (desde 2007) não estão isentos de culpa e sumariamente absolvidos. Informações obtidas pelo jornalismo deste diário indicam que nos casos de Júnior Sequini (2007 a 2009), quando o passivo subiu de aproximadamente R$ 8 milhões para R$ 10 milhões, a prioridade investigativa é outra: transações imobiliárias e outros contratos firmados. Mesmas suspeitas recaem sobre as provedorias de Diomar Durval (2010 a 2011), quando as dívidas chegaram a R$ 12 milhões e Geraldo de Carvalho (2012 a 2014) quando atingiram R$ 25 milhões. Outros dois casos suspeitos são o Iacor que devia R$ 860 mil à Santa Casa mas obteve quitação integral por apenas R$ 140 mil e pagamento de condenações judiciais decorrentes de erros médicos que deveriam ter sido quitados por estes profissionais e o foram pela entidade. Resultado? Mais R$ 600 mil de prejuízos.


Pai foge com R$ 1 milhão arrecadado para tratar doença rara do filho 

Um homem de 37 anos, natural de Minas Gerais, foi preso nesta segunda-feira, 22, em Salvador, na Bahia, suspeito de estelionato. Mateus Alves teria fugido para a cidade com cerca de R$ 1 milhão arrecadado por meio de contribuições online para compra de um medicamento para o filho dele. O garotinho, de 1 ano e 7 meses, é portador de uma doença rara e pode morrer caso não seja medicado.

De acordo com as primeiras informações da Polícia Civil, a corporação recebeu nos últimos dias, em Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, uma denúncia de que o homem estaria em Salvador gastando o dinheiro. A quantia deveria ser usada para tratamento do filho dele, que é portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME).

A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo o controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem, podendo, inclusive, morrer. A doença é degenerativa e não possui cura.

Em abril deste ano, o Ministério Saúde começou a ofertar no SUS o medicamento Nusinersen (Spinraza) para pessoas que vivem com AME, tipo I, o mais presente no país. O insumo é o único no mundo recomendado para o tratamento de AME.

O tratamento consiste na administração de seis frascos com 5 ml no primeiro ano e, a partir do segundo ano, passam a ser três frascos. A medida teve como base diversos estudos que apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da AME para quadros mais graves e que são prevalentes na maioria dos pacientes. Cada dose do medicamento pode custar mais de R$ 300 mil.

Agora, Mateus será trazido de volta para Minas, onde deve desembarcar ainda nesta segunda. Outros detalhes a respeito do caso serão repassados pela Polícia Civil em uma entrevista coletiva.


Santa Casa, IACor e Unimed são alvos da operação Asepxia 

Na manhã desta terça-feira, dia 16, por volta das 8h, a Polícia Civil deu início à operação Asepxia, em Fernandópolis. Agentes da Delegacia Seccional de Polícia e policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais) estão na Santa Casa, no IACor (Instituto Avançado do Coração), fruto de uma parceria entre o hospital e médicos da área cardiovascular regional, e na Unimed.

Segundo apurou a reportagem, os policiais civis cumprem nos referidos lugares mandados de busca e apreensão referentes a documentos de convênios envolvendo as três instituições.


Gêmeas siamesas são sepultadas no Cemitério da Consolação 

No início da madrugada de terça-feira, 02, por volta da 1h, as gêmeas siamesas morreram no Hospital da Criança e Maternidade, de São José do Rio Preto.

Desde a chegada ao hospital as irmãs respiravam com ajuda de aparelhos, sendo assim, os médicos começaram o processo de retirada dos equipamentos e fizeram uma avaliação clínica, mas os resultados não foram satisfatórios. As gêmeas siamesas foram sepultadas no final desta tarde, 02, no Cemitério da Consolação, em Fernandópolis.


Morre jovem jalesense com leucemia que aguardava doação de medula óssea 

Faleceu na madrugada desta quarta-feira, dia 17, o jovem jalesense Lucas Favre, de 19 anos. Ele estava internado no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, onde aguardava por um transplante de medula óssea para o tratamento de Leucemia Linfóide Aguda .

O jovem será velado e sepultado em Americana. Segundo a tia do jovem Ana Paula, o jovem não resistiu a uma parada cardíaca que sofreu nesta madrugada e que a família está abalada com a morte do garoto. 

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