Da Redação

Por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, a Prefeitura de Jales dá sequência às ações de recuperação do Bosque Municipal Aristóphano Brasileiro de Souza iniciadas no dia 12 de dezembro. O espaço foi tomado por um incêndio de grandes proporções no dia 17 de setembro do ano passado.

Neste primeiro mês do ano foi executada a limpeza de ramos mortos próximos às trilhas, que apresentavam riscos aos usuários do bosque; a manutenção dos aceiros; limpeza de trilhas e, nesta terça-feira, a equipe da Secretaria de Meio Ambiente iniciou o plantio de mudas e a dispersão de iscas para o controle de formigas cortadeiras.

Durante as etapas de recuperação do Bosque, serão cultivadas espécies do tipo pioneiras (que apresentam crescimento rápido), secundárias iniciais, secundárias tardias e clímax, estas últimas crescem mais lentamente e necessitam de sombreamento. A secretária de Meio Ambiente, Silvia Andreu Avelhaneda Pigari, ressaltou “que a escolha por esses tipos de espécies arbóreas se deu em função das plantas, quando cultivadas junto às árvores que já estão se recuperando, não interferirem no desenvolvimento das que serão plantadas. Vale lembrar que todas essas árvores são produzidas no Viveiro da Prefeitura de Jales”.

Uma série de medidas foi necessária para o início da recuperação da área afetada, entre elas, a erradicação de espécies invasoras (braquiária, colonião, leucena, entre outras), manutenção de aceiros, plantio de mudas, isolamento da área, limpeza de trilhas, controle da população de formigas cortadeiras, transposição de galharia, entre outras. “Entre os procedimentos, existem etapas temporárias que devem ser realizadas até o efetivo reestabelecimento da floresta como coroamento, irrigação, plantio e/ou replantio, adubação, controles de formigas e espécies exóticas, e outras de caráter contínuo como forma de prevenção e manutenção da organização do local (limpeza dos aceiros, trilhas e lixo)”, enfatizou Silvia.

Estão previstas ainda para os próximos dois anos etapas de acompanhamento e manutenção das mudas plantadas, replantio de novas mudas de acordo com a necessidade de reposição. Nas áreas de clareiras, no interior do bosque, e nas de expansão das trilhas, novos plantios serão realizados, até atingir a quantidade de mudas pactuadas.

As ações em aceiros e trilhas serão realizadas de forma contínua, prevenindo futuros eventos adversa.

Fonte: Rádio Assunção