OPERAÇÃO HÍGIA

Prisão preventiva deve mandar ex-deputado para penitenciária

Prisão preventiva deve mandar ex-deputado para penitenciária

O ex-deputado estadual Gilmar Gimenes (PSDB) está entre os presos, que, atualmente, estão em cadeia pública

O ex-deputado estadual Gilmar Gimenes (PSDB) está entre os presos, que, atualmente, estão em cadeia pública

Publicada há 4 anos

Da Redação 

Atendendo ao pedido do delegado Ailton Canato, o juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinicius Castrequini Buffulin, transformou as prisões temporárias de 9 pessoas detidas na Operação Hígia em preventivas. 

Segundo apurou a reportagem, o ex-deputado estadual Gilmar Gimenes (PSDB) e a antiga diretoria da Santa Casa de Fernandópolis, formada por membros da OSS de Andradina estão entre os presos, que podem deixar a Cadeia Pública de Guarani d’Oeste, município localizado a 28 quilômetros de Fernandópolis, e ser transferidos para outros presídios na região, como a Penitenciária de Paulo de Faria, Riolândia ou Presidente Venceslau, onde possui cela especial.

A Justiça decretou o bloqueio de bens de todos os envolvidos e impôs restrições. Outros membros dos Conselhos Fiscal e Administrativo, em várias gestões, seguem proibidos de frequentar o hospital – salvo por necessidade médica -, sair do município sem autorização e manter contato com os envolvidos.

Os investigados responderão pelo crime de peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica, homicídio doloso, aborto e organização criminosa.

OPERAÇÃO

A Polícia Civil de Fernandópolis deflagrou na manhã do último dia 17, a Operação Hígia, que investiga possíveis irregularidades na Santa Casa de Fernandópolis. Foram 14 mandados de prisão, com 13 detidos e 20 mandados de busca e apreensão. As investigações foram conduzidas pelo delegado Ailton Canato. A Operação foi batizada como Hígia, em referencia a deusa grega da Saúde.

As investigações tiveram início em abril de 2018, após uma denuncia formal do vereador Murilo Jacob. Essa operação de hoje é um desdobramento da Operação Assepsia realizada em julho de 2019, quando foram realizadas buscas nas sedes da Santa Casa e empresas investigadas, todas de Fernandópolis.

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou indícios de fraudes em processos licitatórios para aquisição de insumos e outros serviços, caracterizando uma organização criminosa que atuava na administração do AME e Lucy Montoro.


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