Santa Casa adotou medidas para encarar a crise causada pelo coronavírus

Gustavo Jesus

Em pronunciamento feito pela página oficial do Facebook da Santa Casa de Fernandópolis, o atual interventor, o economista Marcus Chaer, falou sobre as medidas que o hospital está tomando por causa da pandemia de coronavírus. Chaer não descartou o possível referenciamento do hospital para tratar toda a região e explicou as medidas tomadas para atender os 13 municípios da microrregião de Fernandópolis.

TREINAMENTO E MEDIDAS DE SEGURANÇA
 A administração da Santa Casa, auxiliada por uma equipe multiprofissional, tem estabelecido planos de contingenciamento e de emergência, pensando nas ações a serem implantadas à medida que os casos possam aumentar em nossa região. Também estão sendo visadas ações para apoio psicológico aos profissionais.

“Nossa equipe está trabalhando para encontrar as melhores medidas possíveis para atendermos as pessoas que venham a necessitar dos cuidados hospitalares caso haja o avanço do número de casos. São diversas medidas a serem implantadas gradativamente, mas o apoio da população, com os cuidados para evitar a proliferação são essenciais”, ressalta o provedor, Marcus Chaer.

Na última segunda-feira, dia 16, a Santa Casa adotou medidas para restringir o fluxo de pessoas dentro do complexo hospitalar e, consequentemente, diminuir as chances de transmissão. Dentre as medidas, está a redução do número de visitantes, a restrições de horário e proibição de entrada de pessoas com sintomas gripais.

BUSCA POR RECURSOS
 A instituição, em texto distribuído pelas redes sociais, pede doações, já que os repasses prometidos pelos governos estadual e federal ainda não chegaram nos hospitais da rede pública no interior do Estado.

VEJA O RECADO DA SANTA CASA
 Nesse momento delicado que passa o país e o mundo, com a pandemia do coronavírus/COVID-19, com a Santa Casa de Fernandópolis, não seria diferente.

Embora a mídia esteja divulgando repasses financeiros para as unidades de saúde de todo o Brasil, até o momento, a Santa Casa não recebeu nenhum tipo de repasse e não tem previsão para tal.

E sem repasses, fica ainda mais difícil, pois os insumos estão a cada dia mais caros. Para se ter uma ideia, até “ontem” uma máscara custava em média R$ 0,10 e hoje estão nos oferecendo a R$ 4,98.

Por isso, peço a ajuda de vocês para contribuir com qualquer valor ou até mesmo em alimentos básicos, como: arroz, feijão, açúcar, leite, café e gelatina.

Banco do Brasil

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Irmandade Santa Casa de Fernandópolis

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