POLÍTICA

Para alguns políticos, ou somos descartáveis ou somos indignos

Para alguns políticos, ou somos descartáveis ou somos indignos

Um coloca-nos como meras perdas; outros rejeita-nos para receber auxílios

Um coloca-nos como meras perdas; outros rejeita-nos para receber auxílios

Publicada há 4 anos

Ideologismos e preferências políticas à parte neste momento, talvez um dos mais críticos da história da humanidade, para constatarmos que estamos no meio de um tiroteio (e desarmados). A nível federal, o presidente, preocupado - e com parte de razão - com os efeitos econômicos que advirão, contraria orientações da Organização Mundial de Saúde, da imensa maioria dos países desenvolvidos e que servem de exemplo e até de seu próprio Ministério de Saúde (que, ameaçado, começa a mudar o discurso) e prega o fim da quarentena, independentemente da quantificação do risco de do número de mortos que advirão, como se descartáveis fossemos; no outro lado, o governador do principal - e mais aquinhoado - estado do país comete um pecado dos mais capitais. Priorizando a repercussão dos números pandêmicos nas grandes cidades, resolve, por impulso, conceder doação de R$ 218 milhões para que as prefeituras utilizem no combate ao coronavírus. Perfeito! Até cá, pois acrescentamos: somente receberão tal doação os 80 maiores municípios do estado, ou seja, aqueles cuja população for maior que 100 mil habitantes. Resumindo, toda região, exceto Rio Preto, de fora. Será que nós somos indignos de tal concessão?

*Nota: após a péssima repercussão da medida e com a coluna fechada, Doria liberou R$ 40 milhões para os municípios com menos de 100 mil habitantes.   


Quer ler a coluna na íntegra? Clique aqui: http://oextra.net/21447/liderancas-prometem-ir-a-justica-contra-criacao-de-5-novos-cargos-na-camara 



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