Da Redação
Mesmo com as medidas cautelares contra a pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Saúde de Fernandópolis continua com as ações de combate para evitar a proliferação do Aedes aegypti, que transmite dengue, Zika e chikungunya. O município mantém um cronograma de eliminação de criadouro que ocorre desde o início do mês passado.
O objetivo é recolher o maior o número de receptores que possam se tornar criadouros. Esses reservatórios serão colocados em sacos plásticos e deixados nas calçadas para serem recolhidos. A coleta será realizada por veículos que acompanham as equipes.
Localidades como Conjunto Habitacional Emilio Mininel, Residencial Santo Afonso, parte do Centro entre a Avenida Francisco Costa e a Avenida Afonso Cafaro estão entre os alvos dos profissionais de saúde para este período.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, alerta que o período de maior incidência da dengue no país vai coincidir, muito provavelmente, com o pico de contaminação do COVID-19 e, por isso, é fundamental que a população aproveite a quarentena para, também, se proteger do mosquito transmissor.
“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas: coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”.
Ao todo, 11 municípios da microrregião de Fernandópolis notificaram mais de 1.470 casos de dengue, entre janeiro e fevereiro desde ano. Desse total, 800 foram confirmados. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde o estado paulista registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020. Em relação à Chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis notificados. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas.
Entre as medidas de prevenção, o Ministério da Saúde recomenda ainda tampar os tonéis e caixas d'água, mantenha as calhas sempre limpas; deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, manter lixeiras bem tampadas e preencher pratos de vasos de plantas com areia.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
Fonte: Agência do Rádio