ELEIÇÕES

Deputados da região divergem entre adiar ou cancelar eleições deste ano

Deputados da região divergem entre adiar ou cancelar eleições deste ano

Motta e Geninho falam em deixar para dezembro, enquanto Pinato defende eleição municipal só em 2022

Motta e Geninho falam em deixar para dezembro, enquanto Pinato defende eleição municipal só em 2022

Publicada há 4 anos

Geninho, Pinato e Motta: opiniões distintas sobre as eleições deste ano

Da Redação

Ao que tudo indica, as eleições municipais de 2020 ocorrerão apenas em novembro deste ano. O adiamento de pouco mais de mês ocorrerá por conta da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.  Deputados federais da região de Rio Preto divergem sobre o assunto, mas admitem que a discussão movimenta o debate no Congresso Nacional. 

Fausto Pinato (PP) disse ser favorável a adiar a eleição para 2022. "Mas como uns não querem, é melhor esperar maio, junho, para ver como vai estar o controle dessa pandemia”, afirmou. A depender do parlamentar de Fernandópolis, o bilionário fundão eleitoral seria repassado para a Saúde utilizar no combate à Covid-19. 

Para o deputado Luiz Carlos Motta (PL), o mais viável é adiar a eleição para o final do ano. "Temos que focar no coronavírus agora, para resolver o problema até junho”. Ele cita, no entanto, que o assunto será debatido com maior rigor a partir de agosto. Para ele, a discussão para jogar a disputa eleitoral para 2022 ainda não está descartada, mas só acontecerá caso a pandemia da Covid-19 aumente no país até o começo do segundo semestre.  

Geninho Zuliani (DEM) defende eleição municipal para dezembro. "E que seja feita uma emenda à legislação em vigor, permitindo doações para as campanhas eleitorais, liberando o fundo eleitoral para ser utilizado em ações de prevenção e tratamento de vítimas do coronavírus”, disse o deputado de Olímpia.  

Por falar em fundo eleitoral de campanha, que gira em torno de R$ 2 bilhões para as eleições municipais deste ano, há partidos que não concordam com a destinação da verba para o combate à Covid-19. Se isso ocorrer nos próximos meses, e a disputa eleitoral mantida para o final do ano, legendas terão problemas para colocar candidatos nas ruas. 

Na avaliação de algumas legendas, sem o fundão eleitoral, apenas candidatos com recursos próprios elevados, ou seja, os ricos conseguirão se eleger, porque terão verba para colocar nas próprias campanhas.  

Para as eleições municipais serem adiadas para 2022, seria necessário fazer uma emenda à Constituição prorrogando os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores nos mais de 5 mil municípios brasileiros. Como em 2022 também é ano de eleição nacional e estadual, o eleitor teria de votar para presidente, senador, deputado federal, governador, deputado estadual, prefeito e vereador.


Fonte: DLNews

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