PANDEMIA
Manifestantes fazem nova carreata pela abertura do comércio em Rio Preto
Manifestantes fazem nova carreata pela abertura do comércio em Rio Preto
Empresários e trabalhadores autônomos pedem a retomada total das atividades econômicas
Empresários e trabalhadores autônomos pedem a retomada total das atividades econômicas
Manifestantes fizeram buzinaço em frente à Prefeitura de Rio Preto
Da Redação
Manifestantes se reuniram nesta quinta-feira, 23, em uma nova carreata para pedir a abertura total do comércio em Rio Preto. Os decretos estadual e municipal, que determinam o fechamento de algumas atividades econômicas e impõem regras para o funcionamento de outros setores vale até o dia 10 de maio. A partir do dia 11, o Estado de São Paulo dará início a uma retomada gradual, por setores e regiões, que ainda não foi detalhada pelo governo.
Denilson Marzocchi, empresário do setor de autopeças, diz que o movimento desta quinta defende a economia e o bem-estar daqueles que "realmente precisam ficar em casa" por causa de sua saúde. "Hoje mais uma vez estamos fazendo uma carreata até a Prefeitura e a Câmara Municipal para dizer aos nossos governantes: precisamos e queremos voltar a trabalhar. Respeitamos as normas que foram colocadas. Respeitamos as regras", disse. O empresário também questiona a liberação parcial do comércio: "Por que liberar alguns segmentos e não liberar outros? Enquanto não voltar o restante do comércio, não adianta liberar parcialmente o restante, não tem fluxo, não tem volume".
As medidas com restrições ao funcionamento do comércio e suspensão de eventos foram implantadas em Rio Preto há um mês, no dia 23 de março. As restrições foram previstas em decreto do prefeito Edinho Araújo (MDB), quando foi declarada situação de emergência em saúde no município. Depois, Edinho decretou calamidade pública, em situação que se mantém e permanece até 10 de maio, seguindo o que prevê decreto do governo do Estado. O decreto da Prefeitura inicialmente era considerado mais rígido do que as normas do Estado.
Na avaliação do secretário de Saúde, Aldenis Borim, as regras permitiram isolamento social que ele classificou como crucial. Foi no mesmo período que Rio Preto registrou primeiro caso de transmissão comunitária, ou seja, que revela que o vírus circula no município. "Foi um mês de transmissão comunitária e com isolamento. Isso foi crucial. Poderíamos ter uma avalanche de casos".
Ele afirma que adesão dos moradores, inclusive com uso de máscaras auxiliam no atual cenário, considerado estável. Rio Preto deu início aos testes em pacientes, o que também é levado em conta pelo Estado para a reabertura do setor econômico.
Fonte: Diário da Região