GRUPO DE RISCO

“Afeto e atenção”: fernandopolense deixa bilhete em elevador para ajudar idosos

“Afeto e atenção”: fernandopolense deixa bilhete em elevador para ajudar idosos

No recado, estudante de Medicina se disponibiliza a fazer compras para que pessoas mais vulneráveis não tenham que sair de casa

No recado, estudante de Medicina se disponibiliza a fazer compras para que pessoas mais vulneráveis não tenham que sair de casa

Publicada há 4 anos

Breno Guarnieri

"Antes de procurarem o sistema de Saúde, me coloco à disposição para tirar suas dúvidas. Para qualquer ajuda, nos ligue!”. Foi assim que a estudante do sexto ano de Medicina, da Universidade Brasil, Maria Paula Modesto, de 24 anos, justificou sua iniciativa de colocar no elevador social do prédio onde mora, na região central de Fernandópolis, um comunicado disponibilizando-se a ajudar seus vizinhos idosos em caso de necessidade. O texto também salienta: “Estamos em Pandemia!”; “Fiquem em casa!”, referindo-se à necessidade de que, na hora de uma crise como a da covid-19, o que deve prevalecer é o espírito comunitário.

À reportagem, Maria Paula conta que após o decreto (quarentena) por parte do Governo de São Paulo, ela passou a acompanhar de forma mais atenta as informações sobre o avanço do coronavírus no Brasil, bem como as medidas que o país adota para conter a enfermidade.

“Como futura médica, minha maior preocupação foi em relação a um possível colapso no sistema de Saúde na cidade. Além disso, dentro do edifício, onde moro, há um grande número de idosos e por fazerem parte do grupo de risco, devem se expor o mínimo possível”, destaca.

A estudante de Medicina se disponibiliza a fazer compras em farmácias, padarias e mercados para que pessoas mais vulneráveis não tenham que sair de casa. “Eu também tiro as dúvidas de quem me procura sobre a pandemia, sempre com a tutoria de médicos/professores. Eu queria mostrar uma pouco de afeto e atenção neste momento tão difícil pra todo mundo”, acrescenta.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), os idosos registram a taxa mais alta de mortalidade causada pelo novo coronavírus. O drama se acentua entre aqueles que já têm problemas de saúde.

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“Como futura médica, minha preocupação foi em relação a um possível colapso no sistema de Saúde”, diz estudante 

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