Números foram confirmados pela Secretario Municipal de Saúde. Imagem: ilustração

Da Redação/Gazeta de Rio Preto

Rio Preto chegou a 308 casos de Covid-19 neste domingo, dia 10 de maio. São 34 novos casos que resultaram positivo nas últimas 24h. Ontem eram 274. Na sexta-feira a Covid atingiu 236 pessoas. Nas última 48h foram mais 72 novos exames que resultaram positivo.

Neste domingo, o comunicado da Secretaria de Saúde se refere apenas aos casos positivos. Os números completos, como as notificações, os casos em que os exames foram feitos e aqueles que estão descartados serão conhecidos durante a entrevista que é dada de segunda-feira à sexta-feira, às 10h30, na Secretaria de Comunicação. A cidade conta 10 óbitos pela doença.

As informações, segundo a assessoria de imprensa, foram dados pela diretora da Vigilância Epidemiológica, Andrea Negri.

CONFIRMAÇÃO DE ESTUDO

Se tem um município na região em que a população pode (e deve) se precaver redobradamente nas medidas preventivas contra a pandemia do coronavírus é a residente em São José do Rio Preto. Dois estudos divulgados nesta semana apontam que a cidade líder da região (até isso agora atrapalha devido ao fluxo de pessoas e produtos) terá seríssimos problemas no decorrer das próximas semanas. Pelas projeções da Imperial College de Londres, que, com uso de logarítmicos, tem realizado previsões utilizadas por governos no mundo todo, há cinco cenários para Rio Preto, sendo que em apenas um deles os pacientes terão números de leitos hospitalares e de unidades de tratamentos intensivos suficientes para a demanda. Essa hipótese ocorreria se fossem adotadas medidas ainda mais duras de isolamento (lembrando que o prefeito Edinho Araújo recentemente liberou a realização de cultos religiosos e feiras públicas). Nas demais projeções, o drama só tende a ficar pior e, mesmo que os rio-pretenses utilizassem todos os leitos de UTI´s da macrorregião (597) ainda faltariam acomodações. Já a Macroplan, consultoria contratada pela revista Exame, divulgou projeção colocando a cidade como a nona no país (a segunda no Estado de São Paulo) com maior número de idosos e doentes crônicos, o que aumenta a necessidade de atendimento hospitalar. Combinação catastrófica!