Fotografias ilustrativas são de momentos antes da pandemia, por isso, os profissionais e clientes não estão usando máscaras. Foto: Retrô Hair

Da Redação

É consenso que os profissionais da saúde são os heróis dessa pandemia de coronavírus, assim como aquelas pessoas que precisam trabalhar nos outros serviços essenciais para que a gente possa ficar em casa. 

Mas além de falar bem desse pessoal, o que nós podemos fazer por eles? Tem muita gente ajudando, mandando mensagens, alimentação, hospedagem. E um salão de beleza de São Paulo resolveu ajudar as pessoas a ajudarem os seus heróis.

É assim: quem comprar um serviço no salão neste momento vai poder presentear um herói que está trabalhando neste período com o mesmo serviço. Ou seja, o cliente corta o seu cabelo ou a sua barba e escolhe algum trabalhador para receber os mesmos cuidados.

“Podem ser profissionais de saúde, mas podem ser também os caixas de supermercados, os atendentes de restaurantes, o pessoal da limpeza pública, ou seja, aquelas pessoas que estão trabalhando para que a gente possa ficar em casa”, explicou a Gerente de Relacionamentos do Retrô Hair, Cláudia Maciel.

Os serviços disponíveis são exclusivamente corte de cabelo, barba e sobrancelhas porque o momento exigiu a diminuição dos produtos e serviços do salão. Os atendimentos são feitos em horário agendado, com o mínimo de contato possível. E os clientes podem optar também por pagar pelo serviço, mas para usar somente depois da quarentena.

Um dos sócios da barbearia Retrô Hair tem uma história muito bacana de volta por cima: ele passou de traficante a um dos barbeiros mais renomados de SP.

Profissionais do salão de beleza também são beneficiados

E sabe o que é o melhor disso tudo? É que a medida ajuda a manter os cabeleireiros com renda garantida neste período. “É que a maioria dos cerca de 80 profissionais do salão recebem por produção, então a compra de serviços assegura que eles não deixem de receber”, explicou Cláudia.

E tem muita gente que está com a renda ameaçada por causa da pandemia. É o caso das baianas que vendem acarajé. Por isso, criamos uma vaquinha no VOAA. Clique e contribua!

Fonte: Razões Para Acreditar