RECUPERAÇÃO

Crianças esfaqueadas e envenenadas pelo pai têm alta de hospital

Crianças esfaqueadas e envenenadas pelo pai têm alta de hospital

Crianças estavam com o pai para uma visita no fim de semana quando crime aconteceu. Homem não aceitava separação e cometeu suicídio em seguida

Crianças estavam com o pai para uma visita no fim de semana quando crime aconteceu. Homem não aceitava separação e cometeu suicídio em seguida

Publicada há 4 anos

Lukas, de cinco anos, e Eduardo, oito anos, foram vítimas do pai — Foto: Arquivo Pessoal 

Da Redação

As duas crianças que estavam internadas depois de terem sido esfaqueadas e envenenadas pelo pai deixaram o hospital em Taubaté. Elas ficaram quatro dias no hospital, com parte da internação na UTI. O homem colocou veneno na comida dos filhos, depois esfaqueou as crianças de cinco e oito anos e em seguida cometeu suicídio. Ele não aceitava o divórcio com a ex-companheira, mãe das crianças.

Eduardo de Paula e Lukas de Paula foram internados no sábado (20). Segundo a mãe, eles estavam com ferimentos por faca pelo corpo, além de terem tido que passar por lavagem, depois de terem sido envenenados. As crianças deixaram o hospital nesta terça-feira (23) e, segundo a mãe, estão bem.

O crime aconteceu no sábado (20) na antiga casa do casal, no bairro Bonfim. Suellen Camargo, 33 anos, estava em processo de divórcio desde o início do ano, quando saiu de casa após uma série de agressões. De acordo com a polícia, foram feitos ao menos 30 boletins de ocorrência citando o ex-marido por agressões e havia uma medida protetiva em favor de Suellen desde o fim de 2019.

A mãe contou que deixou as crianças com o pai no fim de semana para a visita e recebeu a ligação do filho mais velho, Lukas, pedindo ajuda ainda na manhã de sábado. Ao chegar no imóvel encontrou as crianças feridas em um colchão ensanguentado e o marido já morto.

Segundo a polícia, a suspeita é de que Nilson de Paula tenha envenenado a comida das crianças com chumbinho, que foi encontrado em seu bolso pela perícia. Além da substância, Nilson deixou ainda uma carta com R$ 1,3 mil em dinheiro. Ele trabalhava como taxista e tinha uma distribuidora de bebidas. 


Fonte: G1


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