NOVOS CASOS
Polícia identifica mais quatro vítimas de suspeito de cometer estupros em série na região
Polícia identifica mais quatro vítimas de suspeito de cometer estupros em série na região
José Antônio Miranda da Silva teve a prisão temporária prorrogada
José Antônio Miranda da Silva teve a prisão temporária prorrogada
José foi preso em Rio Preto depois de meses de investigação — Foto: Reprodução/TV TEM
Da Redação
Policiais da Divisão de Investigações Criminais (Deic) de São José do Rio Preto identificaram mais quatro vítimas do soldador José Antônio Miranda da Silva, que foi preso suspeito de cometer uma série de estupros violentos em cidades da região.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Wander Luciano Solgon, as mulheres realizaram o reconhecimento do soldador.
Portanto, o número de vítimas subiu para oito, mas há a suspeita de que o homem possa ser o responsável por matar e atear fogo no corpo de outra mulher.
A prisão de José foi realizada em 19 de junho, no bairro Ouro Verde, em Rio Preto. O G1 tenta contato com a defesa do suspeito, que negou à polícia ter cometido os crimes.
Segundo Wander Solgon, a prisão temporária do suspeito venceria no próximo fim de semana, mas a Justiça prorrogou por mais 30 dias.
“Agora eu tenho tempo suficiente para concluir o inquérito”, disse durante entrevista ao G1.
Investigação
O caso começou a ser investigado pela polícia depois de mulheres relatarem que tinham sido estupradas e agredidas com extrema violência.
“As mulheres eram bastantes iguais. Tinham o porte físico e aparência parecidos”, afirmou.
As investigações perduraram por meses, pois as vítimas, extremamente abaladas, não conseguiam descrever com detalhes as características do homem, mas sabiam que ele era negro e alto e que dirigia um carro branco.
O veículo utilizado nos crimes foi a chave para a polícia chegar ao principal suspeito. Uma foto de José foi mostrada às vítimas, que o reconheceram como sendo o autor dos estupros.
O suspeito já cumpriu 20 anos de pena por homicídio e estupro, mas foi solto em 2017 e é suspeito de cometer os mesmos crimes novamente.
Fonte: G1