BALANÇO

Ocupação de UTI quase leva região para a fase vermelha do Plano SP

Ocupação de UTI quase leva região para a fase vermelha do Plano SP

Taxa de ocupação ficou em 74,1%, próximo aos 80% que levaria a DRS para a Fase 1

Taxa de ocupação ficou em 74,1%, próximo aos 80% que levaria a DRS para a Fase 1

Publicada há 4 anos

Mapa com a nova classificação das regiões do Estado no Plano SP

Gustavo Jesus

O governo do Estado de São Paulo manteve a região na fase laranja do Plano SP pela sexta vez consecutiva. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira, 17, em coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes.

Na atualização extraordinária havia a chance da região regredir para a fase 1, devido principalmente ao aumento da ocupação dos leitos de UTI.

OS NÚMEROS DA REGIÃO
A classificação da capacidade do sistema de saúde na a área da DRS – Diretoria Regional de Saúde -, de Rio Preto continua no amarelo. De acordo com os dados de quinta-feira, 17, quando houve o fechamento dos números, a região tem 74,1% de ocupação nas UTIs.

Os leitos de Covid-10 por 100 mil habitantes são 17,1.

A quantidade de casos teve aumento de 19,3%, as internações subiram 14,2% e os óbitos 3,8%.

No critério Evolução da Pandemia a região ficou na fase laranja.

LIMITES PARA NÃO VOLTAR AO VERMELHO
Para não regredir na atualização da próxima semana a DRS de Rio Preto não pode chegar no nível vermelho em nenhum dos critérios – Capacidade do Sistema Hospital ou Evolução da Pandemia.

O índice de internações é o critério com maior peso no cálculo da evolução da pandemia. Para que a região não entre no vermelho por este índice, ela não deve superar as internações em 50% e a quantidade de óbitos e casos não pode dobrar.

Para que a capacidade do sistema hospitalar não leve à Fase 1 do Plano SP, a ocupação em vagas de UTI não pode passar dos 80%.

COMO É FEITO O CÁLCULO
O avanço ou restrição de uma região dentro do Plano SP, que determina a quarentena heterogênea no estado, leva em consideração uma fórmula matemática baseada em número de casos, óbitos e internações por coronavírus.

Há dois critérios para cálculo da fase de risco e enquadramento de cada região: capacidade de resposta do sistema de saúde e evolução da epidemia.

O critério “Capacidade de Resposta do Sistema de Saúde” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de ocupação de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19; e (2) quantidade de leitos hospitalares destinados ao tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 por 100 mil habitantes.

O critério “Evolução da epidemia” é composto pelos seguintes indicadores: (1) taxa de contaminação; (2) taxa de internação; e (3) taxa de óbitos. Os cálculos para cada um dos indicadores são detalhados no decreto.




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