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Emprego na construção civil volta a crescer na região

Emprego na construção civil volta a crescer na região

Fernandópolis teve números positivos em julho com a contratação de sete novos trabalhadores

Fernandópolis teve números positivos em julho com a contratação de sete novos trabalhadores

Publicada há 7 anos


Região abre 212 vagas e fica na contramão do cenário nacional onde desemprego eliminou 31,1 mil postos em julho



Da Redação


Na contramão do desemprego que afeta a construção há 22 meses seguidos, a região de Rio Preto fechou o mês de julho com o emprego em alta. Foram criadas 212 vagas, o que representa aumento de 0,70% em relação ao mês anterior. O setor emprega 30.438 trabalhadores com registro em carteira nos 140 municípios abrangidos pela regional de Rio Preto. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A oferta de vagas foi maior no município de Rio Preto com 97 novos postos de trabalho, o que representa aumento de 0,77% em relação ao mês anterior e eleva para 12.616 o número de trabalhadores registrados.


Catanduva também trouxe dados positivos com 20 novas vagas em julho e total de 1.672 pessoas com registro no segmento da construção civil no município. O aumento em relação a junho foi de 1,21%. Votuporanga também registrou elevação de emprego com 40 novas vagas abertas em julho, o que representa aumento de 2,40% em relação ao mês anterior. O município emprega 1.760 pessoas no setor. Fernandópolis teve números positivos em julho com a contratação de sete novos trabalhadores. O aumento, de 0,66%, eleva para 1.065 o número de pessoas empregadas com carteira assinada no setor. Em Araçatuba o mercado de trabalho da construção civil registrou retração com o fechamento de 33 vagas em julho. 


A queda, de 0,89%, fez com que o total de trabalhadores empregados no setor diminuísse para 3.539. Birigui também apresentou números negativos com o fechamento de 74 vagas, o que representa redução de 1,22% em relação a junho. Agora são 1.133 empregos formais no setor. Andradina também teve dados negativos com o fechamento de 14 vagas na construção. A queda foi de 2,23% em relação a junho. O município tem agora 613 pessoas trabalhando com registro no setor. BRASIL A construção civil brasileira registrou queda de -1,13% no nível de emprego em julho na comparação com junho – a 22ª queda consecutiva (desde outubro de 2014). Com o fechamento de 31,1 mil postos de trabalho, o saldo de trabalhadores ficou em 2,73 milhões. nos primeiros sete meses do ano houve corte de 170,3 mil vagas. Em 12 meses o saldo negativo chega a 468,8 mil empregos a menos. Desconsiderando efeitos sazonais*, o número de vagas fechadas em julho foi de 43,3 mil (-1,57%). A queda do nível de emprego na indústria da construção está diretamente associada a uma conjuntura econômica ainda recessiva, analisa o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz neto. “Embora os empresários do setor estejam menos pessimistas em relação ao futuro desempenho das construtoras, a persistência dos juros altos, o desemprego, o declínio da renda das famílias e as restrições à concessão de financiamentos determinam a atual escassez de novos investimentos no setor”, afirma. 


SEGMENTAÇÃO 

Por segmento, imobiliário caiu 1,42% em julho na comparação com junho, seguido de infraestrutura (-1,18%). no acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário segue apresentando a maior queda (-17,87%). A deterioração do mercado de trabalho afeta quase todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no nordeste (-1,55%) e Sudeste (-1,42%). Apenas o Centro-Oeste apresentou alta (0,13%).

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