ARTIGO

Contrair e vencer a COVID-19: uma experiência com consequências físicas, psicológicas e sociais

Contrair e vencer a COVID-19: uma experiência com consequências físicas, psicológicas e sociais

Por Carlos Eduardo

Por Carlos Eduardo

Publicada há 3 anos

A vida é pontuada por experiências, e as mais difíceis, têm a vantagem de nos tornar mais fortes.

Essa força, adquirimos aos poucos, à medida que enfrentamos os obstáculos ao longo do caminho. 

E o que seria um obstáculo no meio do caminho? Enfrentar uma doença nova, por exemplo. Contrair e vencer a COVID-19.

Há consequências físicas, sentidas na carne e na pele. A febre, o mal-estar, o cansaço, dentre outros.

Concomitantemente, há reflexos psicológicos. E esses são os mais amargos.

Trava-se uma batalha em seu pensamento a cada sintoma novo. O medo se avizinha. Teme-se o avanço da enfermidade.

Uma enfermidade tão onipresente nos noticiários, não faz outra coisa que mexer com a mente, especialmente quando se sabe que o vírus está na corrente sanguínea. 

As notícias de quem perdeu a batalha entristece e nos coloca em alerta.

Percebe-se que os sintomas são bem individuais e, com isso, espera-se que o seu velho organismo não te deixe na mão nesse momento crucial.

Por mais difícil que seja, a reação se faz necessária. E é alentador perceber que não estamos sozinhos nessa batalha.

Os profissionais da saúde, heróis e heroínas, te auxiliam nessa escalada. Eles te assistem com olhar profissional, afinal de contas, a técnica é importante nesses momentos. Mas também te tratam com zelo, carinho e atenção, afinal de contas, o calor humano é fundamental nessas horas.

A família está lá, ao seu lado. Os amigos estão lá, em oração, torcendo, auxiliando de algum modo. Vejam! Não estamos sozinhos.

É uma doença com efeitos individuais e coletivos.

Individual nos sintomas, coletiva em sua prevenção. Individual em seus reflexos psicológicos, coletiva em seus impactos sociais.

E por falar em reflexos sociais, eles são enormes e de conhecimento geral: impacto negativo na economia mundial, mudanças radicais no estilo de vida e adaptações profundas no mundo do trabalho, na escola, no lazer e no ambiente doméstico.

As regras de prevenção estão sendo intensamente divulgadas nos meios de comunicação. Também são coletivas, é claro! E somente os egoístas, ignorantes, teimosos, indiferentes irresponsáveis e negacionistas não as observam. É revoltante perceber que a postura deles causa danos à coletividade.

Mas, a despeito de tudo isso, é bonito perceber o esforço da comunidade científica mundial no desenvolvimento da prevenção maior: a vacina.

E ela chegou! Em algumas versões diferentes que visam a mesma finalidade. Doses milagrosas que nos livram do vírus.

Gotas que possuem o poder de barrar a circulação desse agente minúsculo e poderoso que parou o mundo. E é isso o que importa! É isso que a humanidade espera, ansiosamente!

Essas doses milagrosas, que são uma ode à inteligência humana e à Ciência, somente são eficazes se a adesão for coletiva. Não cabem, nesse momento, posturas egoístas, ignorantes e negacionistas. 

A humanidade mais uma vez vencerá uma guerra que marcará para sempre a sua trajetória. 

Dessa vez, os homens não lutaram entre si, mas contra um inimigo em comum que nos ensinou muitas lições e deixou muitas baixas, entristeceu famílias, mas que também tornou mais forte quem venceu a batalha.

Devemos seguir as regras de prevenção, incluindo a adesão à vacinação quando essa se iniciar! Dessa forma, demonstra-se respeito à memória dos milhares de irmãos e irmãs brasileiros que perderam as suas vidas para o vírus, revela-se sensibilidade frente à dor de seus familiares e valoriza-se o trabalho dos profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente dessa batalha.

Deixemos de lado as crendices, o negacionismo, os preconceitos, as teimosias, as crenças em “Fake News” da internet e vamos aderir às regras de prevenção e à vacinação quando essa estiver disponível.

Deixemos de lado a estupidez!

Não fiquemos do lado do vírus!Fiquemos do lado da vida!

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