ABSURDO

Criança era mantida dentro de barril e chegou a se alimentar de fezes

Criança era mantida dentro de barril e chegou a se alimentar de fezes

Menino era mantido amarrado, e com tampo fechado por pedra de mármore

Menino era mantido amarrado, e com tampo fechado por pedra de mármore

Publicada há 3 anos

Crédito: Divulgação/Polícia Militar de Campinas

A vítima era mantida por um casal em cárcere privado dentro de um barril - Foto: Divulgação/Polícia Militar de Campinas

Da Redação/IstoÉ

No último sábado, 30, uma criança, de 11 anos, foi resgatada pela Polícia Militar de Campinas. A vítima era mantida por um casal em cárcere privado dentro de um barril, amarrada e com o tampo fechado por uma peça de mármore. As informações são do UOL.

Uma denúncia anônima direcionou os policiais até o local, um barraco que fica no Jardim Itatiaia, periferia da cidade. De acordo com o 2° Sargento Mike Jason, que acompanha a ocorrência, a situação em que o menino foi encontrado era “desoladora”.

“Ele disse para mim que chegou a comer fezes, porque não davam comida para ele”, contou Mike.

Segundo as autoridades, a criança não é filha biológica do casal.

“O homem disse que uma mulher, usuária de drogas, e com quem ele teve relação, afirmava que o filho era dele. Essa usuária abandonou o menino com ele e a atual companheira”, explicou Jason.

A vítima foi levada para o Hospital Ouro Verde, também em Campinas, com quadro de desidratação extrema. Ao UOL, uma fonte que estava na unidade de saúde quando o caso foi apresentado, relatou que o garoto disse à equipe de enfermagem que os tratamentos eram ainda piores.

“Ele me disse que o homem jogava água sanitária e água fria para dar banho nele”, disse o membro da equipe de enfermagem.

A tia da vítima compareceu ao hospital e, segundo a fonte ouvida pela reportagem, ela alegou que o menino teria um problema psiquiátrico e que “dava muito trabalho”.

O jovem foi alimentado e aguarda resultados de exames. A alta só vai acontecer quando ele estiver em um peso considerado ideal. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas.


Fonte: istoe.com.br

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