Governo de SP anuncia novas medidas de restrição para combater transmissão da Covid - Divulgação
Da Redação/G1
A fase emergencial, que prevê regras mais rígidas de funcionamento da fase vermelha da quarentena, entrou em vigor nesta segunda-feira (15) em todo o estado de São Paulo e deve permanecer até o dia 30 de março.
Pela nova regra, ficam suspensas atividades religiosas como cultos, missas, além de todos os eventos esportivos, como jogos de futebol.
Alguns setores que tinham autorização para funcionar durante a fase vermelha foram proibidos de operar até o final do mês, como lojas de materiais de construção.
Foi determinado ainda o teletrabalho para todos os setores não essenciais. O governo estima que a mudança irá evitar a circulação de mais 4 milhões de pessoas.
A gestão do governador João Doria (PSDB) instituiu o "toque de recolher". A medida é similar a que já estava em vigor, mas inicialmente denominada de "toque de restrição".
O governo afirma, porém, que a mudança não é apenas simbólica: irá intensificar a fiscalização do tráfego, com aumento de operações da Polícia Militar nas ruas e a possibilidade de interpelar as pessoas nas ruas e orientar a voltarem para casa.
Veja, abaixo, que muda com a fase emergencial:
Novas restrições
Novas recomendações
Novas regras da fase emergencial no estado de SP -Foto: Reprodução/Governo de SP
O que pode funcionar na fase vermelha emergencial
Escolas
O gestão estadual manteve a educação como serviço essencial, mas recomendou que a prioridade seja para o ensino remoto.
Na rede estadual, as unidades ficarão abertas apenas para oferta de merenda e distribuição de material, que deverá ser feita por meio de agendamento prévio, uma vez que o governo decidiu antecipar os recessos de abril e outubro para o período de 15 a 28 de março, sem prejuízo do calendário escolar.
Na capital paulista, a Prefeitura de São Paulo suspendeu as aulas presenciais do dia 17 a 1° de abril. O recesso de julho será antecipado na rede municipal, que retoma as atividades no dia 5 de abril.
Escolas privadas poderão adotar outra medida, desde que não recebam alunos presencialmente.
Transporte público
A gestão estadual recomendou um escalonamento dos profissionais de setores autorizados a trabalhar e que utilizam o transporte público para tentar reduzir as aglomerações e filas nas plataformas e veículos.
Entretanto, o governador João Doria disse que nenhuma alteração será feita no efetivo da CPTM e do Metrô.
Fonte: g1.globo.com