POR VACINA!
“Nós não paramos”, diz motoboy durante manifestação em Fernandópolis
“Nós não paramos”, diz motoboy durante manifestação em Fernandópolis
Profissionais alegam que estão na “linha de frente”, desde o início da pandemia, fazendo delivery e lidando com pessoas no dia a dia
Profissionais alegam que estão na “linha de frente”, desde o início da pandemia, fazendo delivery e lidando com pessoas no dia a dia
Breno Guarnieri
“Estamos unidos. A nossa voz não pode ser calada. Viemos aqui chamar a atenção das autoridades do município, estadual e federal. Somos ‘linha de frente’, sim. Em nenhum momento paramos de trabalhar. Queremos a vacina para a nossa categoria”. Foi com essas declarações que o motoboy Sergio Mera, 38 anos, deu início à manifestação, ocorrida na tarde de terça-feira, dia 4, em frente à Central de Saúde, na região central de Fernandópolis.
De acordo com os organizadores da manifestação, que contou com carro de som e aproximadamente 40 motoboys, a reinvindicação da vacina contra a Covid-19 é em razão dos profissionais estarem na “linha de frente”, desde o início da pandemia do novo coronavírus, fazendo delivery e lidando com várias pessoas no dia a dia. Eles pedem para serem priorizados nos planos de vacinação.
O foco da ação foi chamar a atenção das autoridades em relação aos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19. “Fazemos entregas de comida na UPA e na Santa Casa, locais com maior chance de contágio do coronavírus”, concluiu Sergio.
Prioridades
A programação para a aplicação das vacinas em Fernandópolis é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica do município, e acontece de acordo com o calendário de prioridades estabelecido pelo Ministério da Saúde.
O foco da ação foi chamar a atenção das autoridades em relação aos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19