As três categorias estão sendo deixadas para trás no plano de vacinação executado pelo estado - Foto: Reprodução

Da Redação

As categorias da educação, dos motoboys e dos profissionais da limpeza urbana do estado de São Paulo receberam o apoio do deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), para que tenham prioridade na vacinação contra a Covid-19. Em nome deles, o parlamentar encaminhou ofícios ao Ministério da Saúde e ao Governo de São Paulo.

As três categorias estão sendo deixadas para trás no plano de vacinação executado pelo estado. Na área da educação, denúncias a Fausto Pinato revelaram que em alguns municípios, só uma parte dos profissionais foi imunizada e escolas estão sendo reabertas com professores não vacinados.

Já os motoboys de São Paulo não foram incluídos nos grupos prioritários do plano de vacinação do estado. O pedido de prioridade feito pelo Sindicato de Motoboys de São Paulo (SindmotoSP) foi negado pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de São Paulo, que seguem o Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. 

Por isso, Fausto Pinato enviou ofício diretamente ao ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, solicitando a inclusão dos motoboys e dos motofretistas por aplicativo autônomos nos grupos prioritários do PNI. “Assim como os caminhoneiros, eles fazem parte da grande logística que movimenta a economia. São homens e mulheres que não paralisaram durante a pandemia”, argumentou o parlamentar, em ofício.

Os profissionais da limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos também não foram classificados como prioridade pelo Governo de São Paulo. Apesar de estarem incluídos no PNI como grupo essencial, eles ainda não receberam as vacinas. 

Frustrada, a categoria paralisou as atividades na capital paulista, onde 60 garis morreram de Covid-19. O deputado Fausto Pinato enviou ofício ao governador João Dória, exigindo que ele respeite o Plano Nacional de Imunização e vacine imediatamente os profissionais da limpeza urbana. Ao ministro da Saúde, ele pediu que intervenha sobre o caso, encaminhando mais vacinas a São Paulo.

“Os garis são trabalhadores essenciais, pois ajudam a manter a ordem pública e a manutenção do patrimônio. São homens e mulheres sob risco iminente de contaminação. Vaciná-los é mais que prioridade, é salvar vidas”, disse Fausto Pinato.