PROJETO
Parceria entre Universidade Brasil, prefeitura e SABESP irá desenvolver sistema de tratamento de esgotos
Parceria entre Universidade Brasil, prefeitura e SABESP irá desenvolver sistema de tratamento de esgotos
O sistema é de baixo custo de implantação e de operação, e consegue atingir eficiências de tratamento acima de 80%
O sistema é de baixo custo de implantação e de operação, e consegue atingir eficiências de tratamento acima de 80%
O projeto será criado pela Engenheira Ambiental e a Sanitarista Noelen Muriel Doimo Prado de Souza - Foto: Reprodução
Da Redação
A Universidade Brasil, em parceria a com Prefeitura Municipal de Fernandópolis e apoio da SABESP, irá desenvolver e licenciar um sistema compacto de tratamento de esgotos no campus.
A destinação e o tratamento incorreto dos efluentes gerados nas residências, comércios, indústrias e áreas rurais é um dos principais problemas atuais de saneamento no Brasil. Pode-se dividir os sistemas de coleta e tratamento, para a maioria dos casos, em sistemas públicos (rede coletora e estações de tratamento) e sistemas individualizados (principalmente as fossas sépticas). Mas em boa parte dos municípios brasileiros, os esgotos ainda não são tratados, sendo lançados diretamente nos cursos d’água.
É nesse contexto que o projeto será criado pela Engenheira Ambiental e Sanitarista Noelen Muriel Doimo Prado de Souza (Mestranda em Ciências Ambientais), coordenado pelos Professores Juliana Heloisa Pinê Américo Pinheiro e Luiz Sergio Vanzela (Titulares e Pesquisadores do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais) e pelo Engenheiro Andre Lobanco Cavalini (Gerente de Divisão de Fernandópolis da SABESP).
Segundo Luiz Sergio Vanzela, já existem projetos similares desenvolvidos e implantados pelo Engenheiro Andre Lobanco Cavalini em pequenos povoamentos e distritos de municípios do Noroeste Paulista, mas este será o primeiro de maior porte (tratamento de 141 m³/dia de esgotos), destinado a substituir o antigo sistema de tratamento de esgotos da Universidade Brasil. O sistema é de baixo custo de implantação e de operação, e consegue atingir eficiências de tratamento acima de 80%.
Após implantado, o efluente será monitorado de forma a atestar a qualidade do tratamento, complementando a pesquisa.
A implantação dessa estação compacta de tratamento de esgotos é de suma importância, diz Luiz Sergio Vanzela, “já que o seu funcionamento na Universidade Brasil comprovará ser uma importante alternativa para muitos municípios brasileiros de pequeno porte, que não dispõe de recursos e mão-de-obra para a implantação e operação de sistemas convencionais”.
Fonte: universidadebrasil.edu.br