Além dos danos ao meio ambiente, as queimadas provocam a morte de diversos animais - Foto: Reprodução

Da Redação

De acordo com um mapeamento realizado pela Polícia Ambiental de São José do Rio Preto, entre maio e agosto de 2021 7,76 mil focos de incêndios foram detectados em cidades da região. O número é 45% maior que no mesmo período do ano passado.

Segundo a corporação, os municípios que tiveram a maior incidência de queimadas foram Nova Granada, Onda Verde, Ipiguá, Rio Preto, Urupês, Ibirá, Santa Adélia, Pindorama, Guapiaçu, Catanduva, Elisiário, Itajobi, Marapoama e Palmares Paulista.

A estiagem que atinge a região há mais de 70 dias é um dos fatores que explica o aumento no número de incêndios em áreas de vegetação e plantações de cana-de-açúcar.

Na última semana, o Corpo de Bombeiros de Rio Preto atendeu 80 ocorrências de queimadas. O balanço não inclui as queimadas que a corporação não conseguiu atender por conta da grande demanda de chamados.

Devido ao tempo seco, qualquer faísca pode causar uma queimada de grandes proporções. Na semana passada, os bombeiros trabalharam durante horas para controlar um incêndio na área do antigo Instituto Penal Agrícola (IPA) de Rio Preto. Cerca de 83 hectares foram queimados, sendo 20% de vegetação e 80% de pastagem.

Entre maio a agosto deste ano, a corporação aplicou mais de R$ 8,8 milhões em multas por causa de incêndios em áreas de vegetação nativa e plantações de cana-de-açúcar.

Além dos danos ao meio ambiente, as queimadas provocam a morte de diversos animais.