SILENO

Empresário da região é preso pela PF em operação contra importação ilegal de vinho

Empresário da região é preso pela PF em operação contra importação ilegal de vinho

As investigações foram iniciadas há um ano

As investigações foram iniciadas há um ano

Publicada há 3 anos

Da Redação

A Polícia Federal de Rio Preto (PF) prendeu, na manhã desta sexta-feira (29), um empresário suspeito de participar da organização criminosa que descaminhava vinhos importados ilegalmente. A prisão ocorreu durante a deflagração da ‘Operação Sileno que tem como intuito reprimir a prática do grupo de criminosos.

Segundo as informações da PF, as investigações foram iniciadas há um ano e apontaram que dois empresários rio-pretenses estavam realizando a importação de vinhos, em sua maioria argentinos, ilegalmente com o auxílio de dois policiais militares rodoviários.

Hoje, 32 policiais e um auditor da Receita Federal cumpriram oito mandados de busca e apreensão, sendo que um dos mandados foi realizado em um restaurante que possuía cerca de 350 garrafas de vinho sem notas fiscais. Um empresário foi preso em flagrante e, ainda segundo a PF, já possui histórico de prisão.

“É importante destacar que este crime de descaminho e associação criminosa, além de iludir o recolhimento de impostos, é importante deixar claro que traz prejuízos consideráveis para os comerciantes que vendem esses vinhos no valor correto, com recolhimento de impostos”, explicou o delegado da Polícia Federal Cristiano Pádua, que é responsável pela investigação.

O delegado ainda acrescentou que os comerciantes são prejudicados devido o fato que estes vinhos ilegais são vendidos pela metade do preço de mercado.

Desde o inicio das investigações foram apreendidas cinco mil garrafas de vinhos correspondentes ao valor de R$500 mil, sendo possível verificar que ao serem abordados pela Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) ou Polícia Militar Rodoviária (PMR), os criminosos apresentavam notas fiscais frias para tentar manter a aparência de regularidade no transporte das bebidas.

A Polícia Federal também identificou a participação de policiais militares rodoviários no esquema criminoso, sob a coordenação dos empresários.

“A própria Polícia Militar Rodoviária nos ajudou a identificar os policiais suspeitos que, inclusive, serão comunicados para a corregedoria, alguns já estão respondendo pelo crime de transporte e revenda dos vinhos”, explicou Cristiano.

Ainda está sendo apurado quantos militares participam na associação criminosa, sendo que dois dos policiais foram identificados e alvos dos mandados.

De acordo com o Código Penal, é previsto que o crime de descaminho tem pena de um a quatro anos de reclusão e o de associação criminosa, de um a três anos. As investigações terão continuidade a partir do material coletado nos mandados, podendo identificar e localizar mais participantes dos crimes.

“É importante destacar que este crime de descaminho e associação criminosa, além de iludir o recolhimento de impostos, é importante deixar claro que traz prejuízos consideráveis para os comerciantes que vendem esses vinhos no valor correto, com recolhimento de impostos”, explicou o delegado da Polícia Federal Cristiano Pádua

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