LEGISLATIVO

Oposição reprova projeto e veta a instalação de energia fotovoltaica em Macedônia

Oposição reprova projeto e veta a instalação de energia fotovoltaica em Macedônia

O projeto visava a autorização para a Prefeitura contratar junto à Caixa Econômica Federal um financiamento, no valor de R$ 2,5 milhões, que seria usado para custear a obra

O projeto visava a autorização para a Prefeitura contratar junto à Caixa Econômica Federal um financiamento, no valor de R$ 2,5 milhões, que seria usado para custear a obra

Publicada há 2 anos

Vereadores que votaram contra o projeto em Macedônia: Gustavo Ribeiro, Abílio Marques, Valtemir Marques, Monica Vieira, Monique Hiraki 

Da Redação

Na noite da última quarta-feira, dia 3, a Câmara Municipal de Macedônia votou um projeto de lei que visava a implantação de energia fotovoltaica (energia solar) nos prédios públicos do município. No caso, a energia seria consumida nos próprios prédios pertencentes à Prefeitura.

O projeto visava a autorização para a Prefeitura contratar junto à Caixa Econômica Federal um financiamento, no valor de R$ 2,5 milhões, que seria usado para custear a obra. A votação ficou empatada, sendo quatro votos favoráveis e quatro votos contrários, sendo desempatada pela presidente da Casa, reprovando o projeto.

Os votos reprovando o projeto foram de Abílio Marques (Bilão), Valtemir Marques (Bola), Gustavo Ribeiro (Barretão), Monique Hiraki (Monique Engenheira) e Monica Vieira.

De acordo com o prefeito Reginaldo Marcomini, o município paga, atualmente, em torno de R$ 30 mil por mês de energia elétrica, sendo que a parcela do financiamento seria menor do que o valor pago mensalmente de energia pelo município. “Hoje, o município paga em torno de R$ 30 mil por mês de energia. A parcela do financiamento ficaria abaixo desse valor. O restante sobraria para investirmos no município em qualquer outra área”, destacou o prefeito.

Usando a Tribuna, o vereador Abílio José Marques afirmou que na gestão passada fez a indicação para a implantação do sistema de energia fotovoltaica no município, porém, não foi atendido pela Prefeitura sob a alegação que era um projeto de altíssimo custo, que precisaria ser feito através de emenda parlamentar ou algum outro meio.

Ainda em seu discurso, Bilão afirmou ser contra o projeto neste momento, pois seria um financiamento a ser pago em longo prazo, e com a crise mundial era inviável o município contrair a dívida, pois não sabe como será no futuro, afirmando ainda que aprovar o financiamento seria “dar murro em ponta de faca”.

A vereadora Monique Hiraki disse que o projeto é audacioso, pois o país vive de incertezas. “Achamos que a pandemia ia ser curta, mas ela se arrastou por dois anos”, resumiu.

A vereadora ainda citou caso de município vizinho que fez o financiamento e os equipamentos ainda não estão em funcionamento, porém, não citou qual município.

A presidente da Câmara Municipal, Monica Vieira, colocou “em cheque” a fala dos vereadores Paulo Martinelli e Rodrigo Marcomini que afirmaram que o financiamento seria pago com a própria economia que este geraria.

“O projeto não é ruim não, o projeto é bom, só que desde que não seja um financiamento, são dois milhões e meio, vocês falam que o projeto se paga, quem garante? Tem um monte de cidade aí que não está se pagando, como assim? E outra, já foi um ano de mandato, tem três anos só pela frente”, disse.

Reunião

O prefeito Reginaldo Marcomini garantiu que fez reunião com todos os vereadores, que apresentou o valor gasto mensalmente com energia e apresentou o custo do valor mensal do financiamento.

No encontro, o prefeito ainda informou que o município teria a carência de dois anos para começar a pagar o financiamento, que nesse período não se pagaria nem o financiamento, nem a energia para a Elektro “Teríamos uma carência de dois anos para começar a pagar o financiamento, não pagaríamos nem o financiamento e nem a fatura para a Elektro. O montante que seria economizado seria investido na nossa cidade, na saúde, na educação e no social, infelizmente ficou prejudicado pelo posicionamento político dos vereadores da oposição”, finalizou o prefeito.

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