Por Josanie Branco / Marcela Barbar
A Orquestra de Sopros de Fernandópolis (OSFER) vem realizando um trabalho musical e cultural de excelente qualidade, tanto que seu trabalho vem sendo elogiado e consagrado dentro do cenário musical por vários profissionais da área. Para encerrar mais um ano de atividades, sagrando suas atividades com ‘chaves de ouro’, no próximo domingo, dia 4, os músicos da orquestra se apresentam no Concerto de Final de Ano, com direção artística e regência do maestro Luis Fernando Paina.
O evento será realizado no Teatro Municipal “Merciol Viscardi”, às 20h. Os ingressos já estão à venda pelo valor de R$ 5 e toda renda será revertida à Corporação Musical da cidade.
O QUE É A CORPORAÇÃO MUSICAL?
A Corporação Musical de Fernandópolis é uma associação civil de direito privado, sem fins econômicos, fundada em 20 de outubro de 1970, declarada como de utilidade pública por força da Lei Municipal nº 125 de 05 de abril de 1.971 e tombada como Patrimônio Artístico e Cultural pela Lei nº 3.470 de 18 de maio de 2009 se mantém com um subsídio da Prefeitura Municipal, com ajuda de custos de apresentações realizadas na região e de recursos conquistados através das Leis de Incentivo à Cultura.
A instituição possui um núcleo de ensino voltada para educação musical, onde oferece, gratuitamente, aulas de música aberta para toda sociedade fernandopolense. Graças a este núcleo educacional, a instituição conta com três Orquestras de Sopros: Orquestra do Futuro (nível iniciante), Orquestra do Amanhã (nível intermediário) e a Orquestra de Sopros de Fernandópolis além dos grupos de flauta doce, musicalização infantil e violão. Atualmente, a Corporação atende aproximadamente 200 crianças, presta serviço voluntário a outras entidades assistenciais da cidade e também proporciona estágios educacionais, sociais e culturais para universitários da cidade.
“Nosso principal objetivo é usar a prática educacional musical não só para ensinar música, mas sim para desenvolver a mente das crianças a fim de que elas possam pensar e raciocinar logicamente, incluir a elas habilidades intelectuais, tradicionais e sociais dando a elas compreensão para uso destas habilidades e criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações já fizeram. Que sejam criativos, inovadores e descobridores. Desta forma a música satisfaz a necessidade de criação das crianças desenvolvendo sua inteligência, sua capacidade de apreciar o belo e enriquecendo sua vida. Portanto hoje, a nossa entidade é um instrumento de cidadania”, explanou o maestro Paina.