Ele não importa se você dorme em cama com lençóis de cetim ou ao relento,
se é uma pessoa importante ou um mero desconhecido.
Ele realmente se importa contigo, como poucos, ou como quase ninguém.
Um carinho seu vale ouro,
sua atenção é tudo,
ele não guarda rancor,
não o inveja,
não lhe cobra nada,
apenas está disposto a lhe dar amor
em sua forma mais pura.
Se, de repente, você perder quase tudo na vida:
as amizades,
o seu par,
emprego,
bens materiais e
a alegria de viver,
ele estará ali, bem ao seu lado,
como poucos, como quase ninguém.
Ele percebe a sua tristeza,
e fica próximo de você,
atento a cada movimento seu
e com aquele olhar que facilmente lhe arranca um sorriso em seu semblante triste.
Ele fica esperando-o,
e quando você chega,
parece que a sua ausência perdurou por anos a fio,
porque aquela alegria contagiante, e até exagerada, contrasta com aquele momento trivial.
Gostamos muito dele,
mas, em contrapartida, ofertamos tão pouco perto do que ele nos retribui.
E neste contexto,
nos acostumamos tanto com a sua presença que o tratamos como membro da família,
e é justamente por isso que sofremos com a sua partida.
Mas por que nos apegamos tanto a ele?
Talvez porque este amigo reúne qualidades que gostaríamos de ver em nossos pares.
Qualidades que faltam nas pessoas neste mundo tão materialista,
qualidades sublimes, puras e
só vistas em um amigo de verdade.
Amizade rara,
a melhor amizade,
amizade de melhor amigo
a amizade do seu cãozinho de estimação.