Hiago Fiuza, vítima do incêndio na residência. Foto: Reprodução/Instagram

Da Redação/G1

A Polícia Civil procura pelo homem de 55 anos suspeito de atear fogo em uma casa e matar o enteado carbonizado, em São José do Rio Preto (SP).

Segundo o boletim de ocorrência, os bombeiros e a polícia foram acionados para atender o caso. As chamas foram controladas, mas Hiago Fiuza Maia, de 26 anos, foi encontrado morto carbonizado sob os escombros de um dos quartos da residência onde morava.

O suspeito é José Ediberto Timóteo da Silva, padrasto da vítima. Ele estava com a mãe de Hiago há mais de 20 anos e participou efetivamente na criação do jovem.

“O que chamou a atenção é que, quando o autor iniciou o relacionamento com a mãe da vítima, ela era bem criança, então a referência masculina dentro de casa era o autor”, explica o delegado André Balura, responsável pela investigação.

De acordo com o delegado, no dia do crime, Hiago Fiuza estava dormindo no quarto, quando José usou gasolina para atear fogo no imóvel. Ele foi visto por uma testemunha em um posto de combustíveis antes do crime.

A investigação apontou que a porta do quarto estava trancada, impossibilitando a saída da vítima. Além disso a grade da janela estava danificada, o que dá indícios de que o jovem tentou escapar do incêndio, segundo o delegado.

“Já ouvimos algumas testemunhas que confirmaram o que realmente aconteceu. A forma como o autor praticou o crime. Diante da crueldade e a gravidade dos fatos, pedimos a prisão preventiva do suspeito”, conta o delegado.

Família e amigos de Hiago Fiuza publicam posts nas redes sociais todos os dias, na tentativa de achar José Ediberto. Ao todo, foram mais de 200 compartilhamentos, porém, o suspeito não foi localizado.

“Trocamos informações com outras delegacias e com órgãos de segurança, no sentido de localizá-lo. O inquérito policial está em trâmite”, completou André Balura.

Entenda o caso

O jovem de 26 anos foi encontrado carbonizado dentro de uma casa no bairro Jardim Maria Lúcia, em São José do Rio Preto.

Segundo a Polícia Militar, Hiago e o padrasto brigaram antes do crime, mas o motivo não foi divulgado pela corporação.

De acordo com boletim de ocorrência, depois, o suspeito foi visto por uma testemunha em um posto de combustíveis. À polícia, ela relatou que o homem voltou para a casa com um galão cheio de gasolina e jogou o combustível no local.

Hiago morreu carbonizado e foi encontrado sob os escombros da casa. O suspeito fugiu e não foi localizado.

O caso foi registrado como homicídio e é investigado pela Polícia Civil.

Fonte: g1.globo.com