TURISMO
Olímpia registra recorde com 3,5 milhões de turistas. Fernandópolis e Água Viva já foram maiores (e melhores)
Olímpia registra recorde com 3,5 milhões de turistas. Fernandópolis e Água Viva já foram maiores (e melhores)
O tempo, a vez e o cavalo arreado passaram e já sumiram no horizonte!
O tempo, a vez e o cavalo arreado passaram e já sumiram no horizonte!
É... O tempo, a vez e o cavalo arreado passaram e já sumiram no horizonte!
Pois o Boletim Anual de Ocupação, elaborado pela Secretaria de Turismo e Cultura, em parceria com o ORTE – Observatório Regional de Turismo e Eventos de Olímpia, mostra que no ano passado a ‘bagatela’ de 3,5 milhões de turistas visitaram a estância turística.
É um número superior às expectativas e relata crescimento de 20% na taxa de ocupação com o registrado em 2019 (antes da pandemia), quando se estabeleceu o recorde anterior de 2,9 milhões de visitantes.
Atualmente a Estância Turística detém o 2º maior polo hoteleiro de todo o Estado de São Paulo e um dos maiores do Brasil, com cerca de 34 mil leitos de hospedagem. Olímpia tem 55.130 habitantes e se articula para a construção de um aeroporto internacional de R$ 100 milhões.
E Fernandópolis e o Água Viva estavam na dianteira
Atualmente soa quase que como um fake news a assertiva supra. Mas não o é!
Há pouco tempo, tanto Fernandópolis como o Água Viva estavam à frente de Olímpia em praticamente todos os dados relacionados ao turismo e esbanjava potencial, enquanto por lá...
Pois desde 1975 já se tinha conhecimento técnico comprovado de que águas termais com até 59º fluem no subsolo fernandopolense.
Atraído por esta confirmação, o empresário goiano César Baiochi apresentou projeto de instalação de um parque aquático com hotel, 300 apartamentos e, quiçá (com a devida liberação federal) até um cassino. Não chegou a tanto, mas no aniversário do município em 1983, o Água Viva Thermas Clube foi inaugurado.
E Olímpia?
Bem, por lá, apenas em 1987, doze anos após a descoberta em Fernandópolis, é que se confirmou, durante prospecção para descoberta de petróleo, a reserva termal e seu potencial.
A instalação de primeiro complexo turístico na Capital do Folclore, similarmente ao Água Viva daqui, ocorreu com o Thermas do Laranjais, cinco anos após o empreendimento fernandopolense.
Atualmente, comparar as cidades sob este critério, realisticamente, chega a ser uma ofensa (para Olímpia, é claro); confrontar suas estruturas turísticas, um completo absurdo.
O atual governo municipal de André Pessuto (UB) e Artur Silveira (PSDB), com repasses estaduais do Fundo de Melhoria das Estâncias, insinua ações relativas ao setor, sobretudo a introdução de um calendário anual de eventos, que pode até melhorar os índices, mas nada a almejar a inversão das situações atuais e tornar a primazia que tínhamos sobre Olímpia até o final da década de 80.
Daí a frase introdutória da coluna: O tempo, a vez e o cavalo arreado passaram e já sumiram no horizonte!