CRISE!
Santa Casa de Fernandópolis! Deputados ‘ameaçam’ divulgar dados e comparar com outras entidades de saúde da região
Santa Casa de Fernandópolis! Deputados ‘ameaçam’ divulgar dados e comparar com outras entidades de saúde da região
Políticos afirmam repasses iguais ou até maiores para a entidade local que a outras congêneres
Políticos afirmam repasses iguais ou até maiores para a entidade local que a outras congêneres
Deputados estaduais e federais da região noroeste paulista, e que detinham mandatos eletivos até o final do ano passado, contatados pela coluna dentre quinta e sexta-feira (03), afirmaram unanimemente (e numa reação que aparenta até ter sido orquestrada), que contribuíram com a gestão da Santa Casa de Fernandópolis, seja através de repasses financeiros, em equipamentos ou expansão de convênios.
E mais!
Ao menos dois deles avaliam que provavelmente foi para a entidade de saúde local que enviaram maior volume de recursos de seus mandatos (considerando as entidades de saúde) e cravaram que se forem acusados de omissos ou faltantes com suas obrigações e compromissos com a população regional, publicarão todos os dados completos.
A reação seria uma tentativa de confrontar comentários oriundos na própria entidade (e com repercussão social) de que os políticos estaduais e federais que têm em Fernandópolis (e região) expressivas votações, não prestam a reta contrapartida na área de saúde pública.
Um dos parlamentares com o qual mantivemos maior contato chegou a comparar os volumes de recursos aportados pela União e Estado em entidades de saúde congêneres situadas na região e que não vivenciam crises constantes e tão agudas como a local. “Por que será que outras Santas Casas não passam por problemas crônicos que a de Fernandópolis passa”?, indagou.
A questão é relevante, possui raízes históricas e sem a resposta adequada de nada (ou muito pouco) adiantará ações de socorro emergenciais e muito menos campanhas públicas sustentadas pela sofrida sociedade fernandopolense.
Quanto as repasses, há muito deveria ter um sistema público de consulta mais acessível, inclusive com a Santa Casa publicizando e dando transparência quanto aos volumes recebidos e seus respectivos autores.