MINUTINHO
Felicidade: viagem ou destino?
Por: Autoria desconhecida
“Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 quilos; até que você ganhe 5 quilos; até que você tenha tido filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra. E decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo, afinal, a felicidade é uma viagem e também nosso destino final.”
CRÔNICA
A caixinha de Natal
Autoria desconhecida
Os tempos estavam difíceis. A crise financeira abatera sobre a família. O pai, desempregado há tempos; a mãe, deprimida e adoentada, mal deixava o leito. O sustento, com muitas carências, provia do trabalho extenuante de dois dos filhos.
Era época de Natal e a alegria da casa resumia-se às travessuras da pequenina de apenas três anos que havia planejado uma surpresa para o amado papai: Uma caixinha embrulhada com um pedaço de papel dourado.
Na manhã seguinte, bem cedinho, ela levou o presente ao seu pai que ainda estava na cama e disse:
- Isto é para você, paizinho!
Ele sentiu-se envergonhado por nada poder dar à menina e, aos poucos, foi desembrulhando o presente, querendo saber o que havia ganhado.
- Está vazia, bradou. Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa? E em ato contínuo jogou a caixinha para longe.
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas brotando nos olhos, e disse:
- Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei todos os meus beijos dentro da caixinha. Todos para você...
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a pequena chorando e suplicou que ela o perdoasse.
Conta a lenda que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama pelo resto de sua vida e teria morrido com ela aos braços. Sempre que se sentia triste, chateado ou deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.