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Cabo da PM recebe medalha com o nome da primeira policial vítima da Covid-19

Cabo da PM recebe medalha com o nome da primeira policial vítima da Covid-19

Honraria é uma homenagem à militar paulista Magali, que morreu em 2020 aos 46 anos

Honraria é uma homenagem à militar paulista Magali, que morreu em 2020 aos 46 anos

Publicada há 1 ano

Da Redação 

A Polícia Militar entregou na quinta-feira (19) a medalha “Subtenente PM Magali” a 42 autoridades presentes no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), no centro de São Paulo. A honraria é uma homenagem à primeira militar paulista vítima da Covid-19, que morreu em 2020 aos 46 anos.

“Ter o nome da subtenente Magali nesta medalha é uma justa homenagem a ela e a todos os senhores que durante a pandemia da Covid-19 não pararam de trabalhar um segundo durante o confinamento”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

O papel da policial também foi destacado pelo coronel da Polícia Militar, Cássio Araújo de Freitas, que lembrou da PM como “uma heroína” durante sua passagem pela corporação.

Antes de entrar no Copom, a subtenente passou pela Escola Superior de Soldados (ESSd), onde conheceu vários colegas de profissão, como a soldado Larissa. Presente na solenidade, ela contou que suas últimas lembranças com a colega foi cobrindo os computadores para evitar que outros policiais se contaminassem. “Nesta mesma semana recebi a notícia da morte dela. Isso me marcou bastante”, lembrou.

Apesar da perda, a policial diz que se lembrará da subtenente como “uma pessoa maravilhosa e fora do comum, sempre carinhosa e prestativa com todos”.

A lembrança de Magali também é compartilhada por Natália, que a descreveu como “proativa e disposta a ajudar e a se colocar no lugar do outro”. Ambas trabalhavam na mesma equipe.

Último dia de PM

Após 25 anos na Polícia Militar, o cabo PM Mocija se despediu da carreira sendo agraciado com a medalha da subtenente Magali Garcia no Copom, onde trabalhou por 14 anos.

“Isso aqui foi pura emoção. Trabalhei na parte administrativa e cuidei desse prédio, uma responsabilidade enorme em deixar esse centro funcionando. Agora é cuidar da minha família, das minhas netas, é dar atenção para elas”, disse.

113 anos de Copom

Durante a cerimônia, foi exibido um vídeo sobre os 113 anos do Copom, completados em julho deste ano. A unidade é referência entre os Centros de Operações do país, sendo o maior da América Latina.

Neste ano o Copom também passou a receber os alertas do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para monitoramento em tempo real dos agressores que estiverem fazendo uso da tornozeleira eletrônica. O equipamento passou a ser colocado em setembro, de acordo com a análise do juiz, em presos liberados após audiência de custódia para serem monitorados.

A lembrança de Magali também é compartilhada por Natália, que a descreveu como “proativa e disposta a ajudar e a se colocar no lugar do outro”. Ambas trabalhavam na mesma equipe

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