A festejada e propagada junção do Partido Liberal (PL) e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Fernandópolis, com vistas à apresentação de candidatura majoritária ao pleito municipal de outubro próximo, está por um fio e pode ser cancelada.

A afirmação vem uma das principais lideranças do MDB estadual a este colunista, expressada nesta manhã de quinta-feira, 04/04/2024, que colocou a decisão local ‘sub judice’. Ele explicou que não deve se tratar de uma intervenção do Diretório Estadual no Municipal fernandopolense, mas, a princípio, de uma composição amigável entre as partes envolvidas.

Rogando sigilo quanto a sua identificação, o expoente afirmou que a união daqui tem potencial para prejudicar várias situações eleitorais já planejadas e acertadas e que tem como protagonistas o MDB e o PP, além de interferir nos cargos ocupados pelo MDB no alto escalão da Prefeitura de Fernandópolis.

No primeiro tópico está a candidatura do deputado estadual e líder do partido à sucessão de Edinho Araújo em Rio Preto, Itamar Borges. A colisão que lhe encabeça o apoio conta com o PP de Pinato e do presidente da Câmara de lá, Paulo Pauléra (cotado inclusive para ser o vice da coligação) e dificilmente irá ‘comprar’ uma briga desse porte, colocando Rio Preto em risco.

Situação simétrica à rio-pretense ocorre em Santa Fé do Sul com o prefeito Evandro Mura (MDB), que concorre à reeleição, em composição com o PP.

Há! Também tem a relevante questão dos vários cargos de alto escalão na gestão municipal do atual prefeito André Pessuto (UB) ocupados por nomes do próprio MDB e/ou por eles indicados. Certamente também foram colocados em risco de exonerações.

Aguardemos até a próxima semana novos e decisivos capítulos, dessa ‘novela’ que acabou envolvendo, dentre outras personalidades, até o ex-presidente Michel Temer.

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