É... Ainda não será desta vez que a microrregião fernandopolense receberá o atual governador do Estado Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Novamente as possibilidades de sua visitação na região que lhe rendeu um dos mais altos índices de votos (percentualmente ao número de eleitores) foram alijadas da agenda oficial e as inaugurações serão conduzidas pelo secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite (PL) e pelo delegado geral de Polícia Artur José Dian.

Fundamentos a justificar a pisadinha nas terras tupiniquins (na real guaranis) não escassam: - há a inauguração da nova sede do Batalhão de Ações Especiais (Baep) em Rio Preto, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Fernandópolis e de outras Delegacias de Polícia em Jales, Ouroeste e em Guarani d´Oeste.

Indubitavelmente uma ótima agenda, certamente relegada por outros compromissos mais relevantes do governador.

PS: similarmente ao que ocorreu em duas situações passadas, quando o Palácio dos Bandeirantes cancelou, às vésperas, a visita do governador, pode acontecer novamente, só que dessa vez ao contrário.

Propagou-se muito os posicionamentos divergentes dos deputados federais da região em relação ao pedido de votação da manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de participação no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Pinato, além de votar a favor da manutenção da prisão no Plenário, ainda defendeu, na Comissão de Justiça e Redação (CCJ) a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

Por outro lado, o rio-pretense Luiz Carlos Motta (PL), seguiu a maioria de seu partido e votou contra a prisão, ou seja, favoravelmente à libertação de Brazão.

Dois detalhezinhos:

- Fausto está foi protagonista na ‘virada’ de 18 votos de seu partido – o PP – que seriam em prol da libertação do acusado, comprando briga até com o presidente da Câmara Arthur Lira (PP);

- Os dois – Pinato e Motta – disputam a ferro e fogo a indicação do candidato a vice-prefeito de Votuporanga na chapa encabeçada por Jorge Seba. O primeiro conta com apoio explícito de Carlão Pignatari; o segundo com promessa firmada quando da liberação de R$ 20 milhões em obras.

Na Câmara, as eleições de outubro já começaram

Vereadores João Paulo Cantarella, João Garcia Filho e João Pedro Siqueira foram à Tribuna na sessão da última terça-feira, 09, e em uníssono questionaram a condução do processo eleitoral do MDB local que resultou na troca de partido por parte do primeiro, que acabou migrando para o PL.

Cantarella queria a junção política de ambos partidos para encabeçar coligação de oposição e apontou que ação do deputado Fausto Pinato junto a Itamar Borges a impediu. Ele afirmou que o primeiro teria ameaçado deixar a base de apoio de Itamar em Rio Preto, inclusive tirando o nome do provável vice: Paulo Paléra.

Lembrando que o agora ex-partido do vereador também detém cargos de alto escalão no governo Pessuto, dos quais os atuais ocupantes corriam risco de serem ‘decapitados’.

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