Crônica: A lição do jardineiro - Um conto de um executivo e um garoto

Crônica: A lição do jardineiro - Um conto de um executivo e um garoto

Leia também: Socorro e solução. Por: José Carlos de Luca

Leia também: Socorro e solução. Por: José Carlos de Luca

Publicada há 1 mês

MINUTINHO

Socorro e solução

Por: José Carlos de Luca

A espiritualidade nos pede para cada um de nós amar a sua cruz, pois ela é que nos servirá de ponte à felicidade.

Pede para que cada um ame a sua realidade, que é a sua cruz diária na família, no trabalho, na doença, na dificuldade financeira, enfim, em todos os obstáculos que nos cercam.

“Amar a sua cruz” não é amar o sofrimento, mas é aceitar, de bom grado, o desafio de agora, sabendo que ele nos servirá de ponte para novos caminhos.

Vivemos reclamando do que temos e do que somos, não aceitamos a realidade em que estamos inseridos e não vemos os desafios de crescimento que a sabedoria divina embutiu em cada dificuldade que vivenciamos.

Nossos problemas são coerentes com as nossas necessidades de evolução.

O tamanho da nossa cruz reflete o quanto precisamos nos adiantar em termos de crescimento pessoal.

Atraímos os problemas com a finalidade de aprendermos mais sobre nós mesmos.

CRÔNICA

A lição do jardineiro

Por: Autoria desconhecida

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.  

 Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.

Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.

Ele ligou para uma mulher e perguntou:

- A senhora está precisando de um jardineiro?

- Não. Eu já tenho um, foi sua resposta.

- Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.

- Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso.

O garoto insistiu:

- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.

- O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.

- Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.

- Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa.

Numa última tentativa, o menino arriscou:

- O meu preço é um dos melhores.

- Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.

Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro:

- É meu rapaz... Acho que você perdeu um cliente.

- Claro que não, doutor, respondeu rápido. Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo e com os meus serviços.

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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