EPIDEMIA

Mortes por dengue em SP aumentam 277% e chegam a 1.099

Mortes por dengue em SP aumentam 277% e chegam a 1.099

Região noroeste tem 40 mortes em 18 cidades

Região noroeste tem 40 mortes em 18 cidades

Publicada há 6 meses

Da Redação

Reportagem publicada nesta quinta-feira, 13/06/2024, pelo site SBT Interior mostra o avanço da dengue no Estado de São Paulo neste ano.

Já são 1.099 mortes, com aumento de 277%, sendo que a nossa região é considerada uma das áreas críticas, registrando 40 óbitos em 18 cidades.

Confira abaixo, na íntegra, a matéria:

O Estado de São Paulo atingiu uma marca preocupante neste ano: mais de mil mortes por dengue. Até às seis horas da tarde de ontem, 12 de junho, o número de óbitos pela doença chegou a 1.099, representando um aumento de 277% em comparação com todo o ano de 2023, quando foram registradas 291 mortes.

Além do aumento expressivo no número de mortes, o estado também viu um crescimento significativo no número de casos confirmados de dengue. Em 2023, foram reportados 326.379 casos, enquanto em 2024, o total já superou 1,5 milhão, marcando um aumento de 362%.

Situação nas regiões oeste e noroeste

As regiões oeste e noroeste de São Paulo somam 46 mortes em 24 cidades. A região de Rio Preto é a mais afetada, com 40 mortes confirmadas em 18 cidades. Votuporanga lidera com o maior número de óbitos, totalizando nove.

Região de Rio Preto (40 mortes em 18 cidades)

Votuporanga: 9

Catanduva: 4

Olímpia: 4

Ariranha: 3

Palmares Paulista: 2

Irapuã: 2

Itajobi: 2

Parisi: 2

Pindorama: 2

São José do Rio Preto: 2

São Francisco: 1

Bady Bassitt: 1

Cajobi: 1

Cardoso: 1

Elisiário: 1

Mirassolândia: 1

Severínia: 1

Tabapuã: 1

Região de Araçatuba (3 mortes em 3 cidades)

Barbosa: 1

Lourdes: 1

Penápolis: 1

Região de Prudente (3 mortes em 3 cidades)

Bastos: 1

Presidente Prudente: 1

Rancharia: 1

Alerta para o combate à dengue

 Mesmo com a chegada do período de menos chuvas e temperaturas mais baixas, que normalmente resultam em uma redução dos casos de dengue, 2024 tem se mostrado um ano atípico. O número de casos continua alto, e o combate à doença precisa ser intensificado.

A circulação dos quatro sorotipos de vírus da dengue no estado é um fator que contribui para a gravidade da situação. A população deve manter-se alerta e continuar as medidas preventivas, como eliminar focos de água parada e utilizar repelentes.

Foto: Agência Brasil / Arquivo

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