Crônica: A Justiça (mudou?). O conto de uma acusação injusta e um julgamento arranjado

Crônica: A Justiça (mudou?). O conto de uma acusação injusta e um julgamento arranjado

Leia também: Quando nos aquietamos. Por: Jane Krüger

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Publicada há 5 meses

MINUTINHO

Quando nos aquietamos

Por: Jane Krüger

Não aceitemos o desânimo por companhia, nem que ele pareça a única opção. Não adotemos a ansiedade por governante de nossas ideais, pois tudo na vida pode melhorar. 

Nada de ficar preso a melancolia e ao desespero, nenhum aparente mal é para sempre e toda dor aponta uma melhoria interior.

Desnecessário cultivar o medo, pois com Deus tudo é vitória e onde há fé há força para seguir adiante.

Há escolhas que fazemos o tempo todo e somos livres para isso, então vamos escolher a felicidade, a paz, o amor, a esperança, a prosperidade, se podemos vamos ficar com o que é bom e Deus abençoa.

Cada um carrega o mal que permite e a dor que aceita, até mudar por si mesmo de opinião. 

CRÔNICA

A Justiça (mudou?)

Por: Redação Meu Sonho Não Tem Fim

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito bom e religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.  

 Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso desde o primeiro momento procurou-se um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. E todos sabiam. Ele tinha consciência que tudo seria feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta historia.

O homem foi levado a julgamento e o resultado foi a condenação à forca. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo, ao final, uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.

Disse o magistrado:

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Escreverei em um pedaço de papel a palavra inocente e noutro pedaço a palavra culpado. Você sorteará um dos papeis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidira seu destino, determinou o julgador.

Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu “culpado”, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.

Não havia saída. Não havia alternativa para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual o seu real veredicto?

- É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

Mais que imediatamente o homem foi libertado.

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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