OPINIÃO

Artigo: Neurocirurgião em Fernandópolis: vidas em risco e futuro incerto

Artigo: Neurocirurgião em Fernandópolis: vidas em risco e futuro incerto

Por: Cleber Rocha

Por: Cleber Rocha

Publicada há 1 hora

O futuro da neurocirurgia na microrregião de Fernandópolis está em xeque. A proposta do líder comunitário Cleber Rocha para que o Cisarf (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Fernandópolis) custeie novamente uma equipe de neurocirurgia na Santa Casa de Fernandópolis encontra resistência e incertezas.

A ausência de um neurocirurgião em Fernandópolis coloca em risco a vida de pacientes que necessitam de atendimento imediato em casos de AVC, traumas cranianos, tumores cerebrais e outras doenças neurológicas.

O transporte de pacientes para o Hospital de Base (HB) em São José do Rio Preto, a única referência para neurocirurgia na região, é moroso, precário e oneroso, agravando o sofrimento dos pacientes e suas famílias.

A demora no atendimento especializado pode ocasionar sequelas graves e até mesmo o óbito, além de aumentar os custos com internação e tratamentos prolongados.

Rocha clama pela volta da neurocirurgia à Santa Casa, um direito básico à saúde e à vida digna. Até uma campanha nas redes sociais visa conscientizar a população sobre a urgência da medida e mobilizar apoio à proposta. O apoio de vereadores, deputados e do prefeito de Fernandópolis para pressionar o Cisarf a acatar a proposta é importantíssimo.

Viabilidade e benefícios:

• Redução de custos: Um estudo demonstra que custear a equipe de neurocirurgia em Fernandópolis seria mais barato do que transportar pacientes para o HB.

• Melhor qualidade de vida: O atendimento local proporcionaria maior qualidade de vida aos pacientes, reduzindo o tempo de espera, o sofrimento e as sequelas das doenças.

• Descongestionamento do HB: A oferta local de neurocirurgia aliviaria a sobrecarga do HB, otimizando os recursos do sistema de saúde regional.

O que dizem os especialistas:

• Especialistas em neurocirurgia reforçam a importância de ter um profissional na região para atendimento imediato e especializado, principalmente em casos graves.

• A ausência de um neurocirurgião local aumenta o risco de sequelas e óbitos, além de gerar sofrimento desnecessário aos pacientes e suas famílias.

• O investimento na equipe de neurocirurgia de Fernandópolis seria economicamente viável e traria benefícios sociais e à saúde pública incalculáveis.

A decisão final sobre o retorno da neurocirurgia à Santa Casa de Fernandópolis ainda está pendente. Espera-se que o Cisarf reconheça a urgência da medida e tome uma atitude que priorize a saúde e o bem-estar da população.

Cleber Rocha é líder comunitário e promotor de iniciativas

O texto é de livre manifestação do signatário que apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados e não reflete, necessariamente, a opinião do 'O Extra.net'.

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